Deficiência de Vitamina D e suas conseqüências

Diferente de outras vitaminas, a Vitamina D atua no organismo como um hormônio, cuja principal função é a regulação do metabolismo do cálcio, sendo essencial para a saúde dos ossos.

A vitamina D é sintetizada essencialmente na pele através da exposição ao sol. Sua deficiência tem se tornado um problema de saúde pública que atinge milhares de pessoas atualmente. No Brasil, embora a maioria da população resida em regiões de adequada exposição solar, a hipovitaminose D é um problema comum. A migração de pessoas das áreas rurais para urbanas alterou o estilo de vida da população. A exposição ao sol está cada vez menor devido ao ambiente de trabalho ser em grande maioria, escritórios fechados com pouca ou nenhuma incidência de raios solares, contribuindo assim para o aumento de casos de indivíduos que apresentam essa deficiência.

Outro ponto importante que deve ser considerado é a estreita relação da obesidade com a deficiência desta vitamina. Estudos mostram que pessoas obesas possuem menores níveis séricos de vitamina D comparados a indivíduos não obesos, mesmo quando expostos a radiação solar e suplementação oral. Com o aumento expressivo da obesidade, conseqüentemente ocorre também o aumento no número de pessoas que apresentam deficiência de vitamina D.

Em crianças, a deficiência de vitamina D pode levar ao retardo de crescimento e ao raquitismo. Em adultos, pode resultar em osteomalácia, ao hiperparatiroidismo, favorecendo o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose.

A gestação é um período crítico, pois sua deficiência pode resultar em nascimento prematuro e baixo peso do recém-nascido.

Esta vitamina ainda exerce uma importante influência no sistema imunológico, pois sua deficiência está relacionada a várias doenças autoimunes, incluindo esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide.

A exposição de 5% da superfície corporal de áreas cobertas como pernas, costas, barriga ou palmas das mãos por 5 a 10 minutos todos os dias é suficiente para satisfazer a dose diária de vitamina D em jovens e adultos.

É importante ressaltar que a exposição solar além do recomendado, sem proteção, não aumenta os níveis de vitamina D e acaba elevando o risco de envelhecimento da pele, câncer de pele e problemas oculares.

A dieta pode ser uma fonte alternativa de vitamina D, porém representa apenas 10% das necessidades corporais. Na alimentação, pode ser obtida através do consumo de peixes gordurosos como salmão, atum e cavala ou pelo consumo de óleo de fígado de bacalhau e gema de ovos.

Para aqueles indivíduos que apresentam baixa dosagem de vitamina D no organismo a suplementação é necessária, através de cápsulas ou soluções que contenham o nutriente, sempre sob prescrição médica. As doses para tratamento variam de acordo com o grau de deficiência e com a meta a ser atingida.

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