Há alguns anos atrás, acreditávamos que saúde era apenas a ausência de doença; desde então essa definição adotada pela OMS nos anos 70 tem sido alvo de inúmeras críticas. Atualmente, os possíveis pilares utilizados para encontrar o equilíbrio perfeito, desse tão contestado objetivo é o bem-estar físico, social, mental. Se esses pilares estiverem em harmonia teremos grande chance de vivermos uma vida saudável.
Percebemos claramente hoje, com o avanço da tecnologia uma grande busca por objetivos inalcançáveis e no mundo dos exercícios físicos e da rotina das academias notamos a mesma coisa. A busca pelo corpo perfeito, pelo aumento de músculos exageradamente, ou pelo emagrecimento excessivo mostra que a sociedade de uma maneira geral esqueceu de caminhar passo a passo. A tão criticada “geração dos descartáveis” veio para ficar e com ela a falta de paciência nos resultados dos treinamentos.
Aumentar a velocidade da corrida, pedalar mais forte e mais longe ou levantar mais carga que o colega, deixou de ser prazeroso e passou a ser uma obrigação. Fazer as coisas com prazer e por prazer deixou de ser algo plausível e está se tornando uma utopia.
Se voltarmos nossos olhos para nossa vida profissional e esquecermos de nossas famílias ou de nossos amigos com certeza atingiremos um sucesso incrível no mundo dos negócios, mas e todos os outros pilares? Isso também acontece quando voltamos nossa vida esportiva para os treinamentos e esquecemos de sair com nossos filhos para um passeio ou para um jantar na casa de alguns amigos. Será que tudo isso vale a pena? Ser nota 10 em uma matéria é fácil, difícil é ser 9,0 em todas.
O sucesso é algo encarado individualmente em cada fase da vida. O que é bom para um não necessariamente é bom para o outro, porém, o que entendemos é que o equilíbrio dos fatores psicológicos e sociais torna a vida mais agradável e ao mesmo tempo desafiador.
Assim, devemos buscar o equilíbrio de fatores sociais e psicológicos, tentando ser sempre presentes e participativos; buscando cada vez sermos mais completos.
Professor Beto Pavão
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