02 de novembro – Dia de Finados

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02 de novembro – Dia de Finados 30 outubro 2021

Coluna do Professor Beto Pavão – Espaço Elo

Celebramos no Brasil, em 2 de novembro o “dia de finados”. O feriado envolve um pouco de tristeza, além das saudades que as pessoas sentem ao lembrar dos entes queridos.  Apesar do dia ser uma data lembrada sempre em associação à igreja católica, a origem da celebração aos mortos pode ser atribuída aos astecas, que faziam homenagens aos seus deuses, entre eles aquele conhecido como o Senhor do Reino dos Mortos, Mictlantecuhtli.

No México essa data é comemorada com festa e muita celebração, pois eles acreditam que a morte é um novo ciclo que se apresenta. Ainda sim dentro do catolicismo, os primeiros registros de orações pelos cristãos falecidos datam do século I, quando era costume visitar túmulos de mártires. No ano 732, o papa Gregório III autorizou os padres a realizarem missas em memória dos falecidos.

Quando fazemos uma reflexão verdadeira sobre a morte avaliamos dois pontos basicos, o que já realizamos e alcançamos em nossa vida, e o que ainda buscamos realizar.  O fato principal desse ato, e que muita gente ainda não se deu conta é que a morte é inevitável e ela chegará para nós e para todos, e na presença disso precisamos ao longo da nossa vida desassociar a morte a dor. Não estou aqui dizendo que temos que ser insensíveis diante da perda, mas sim transmutar os pensamentos como faziam os antigos alquimistas.

Segundo Hermes Trismegitos (legislador egípcio e filósofo), a dor e o amor são uma única vibração, assim como a falta e a presença também, o que acontece é que elas estão em polaridades diferentes e extremas, e cabe a cada um de nós alinhar essas emoções para o centro. Podemos usar muitas técnicas para isso, e com certeza a mais praticada desde o início dos tempos em todo mundo é a oração.

Finalizando, gostaria de propor a todos nesse feriado um desafiador exercício de transformação de pensamentos. Quando estivermos em oração por alguém que já esteve entre nós, que possamos carinhosamente e amorosamente vibrar a GRATIDÂO e não a falta. Sejamos gratos pela convivência, pela oportunidade de estarmos juntos em algum momento durante a vida, e pelas lindas e engraçadas lembranças que guardamos dos nossos queridos.  Pode ter certeza que independente da sua religião e da sua crença, o céu estará em festa, feliz e contente.

Beto Pavão – Academia Espaço ELO

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