Vigilância em Saúde resgata jabuti na Vila Maria

Turismo
Vigilância em Saúde resgata jabuti na Vila Maria 22 agosto 2013

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) de Botucatu resgatou nesta quarta-feira (21) um jabuti (Geochelone Carbonaria) no terreno de uma residência na Vila Maria, região Leste. O quelônio foi encaminhado para Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp de Botucatu.

Esta espécie de jabuti se alimenta, principalmente de vegetais, mas são animais onívoros, ou seja, se alimentam de quase qualquer substância orgânica. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelha e amarela. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.

Sua maturidade sexual situa-se entre 5 e 7 anos. O tempo para incubação dos ovos varia de seis a nove meses. A quantidade de ovos em uma postura varia de 5 a 10, sendo que a subespécie tem uma postura maior, de 10 a 15 ovos. Tempo de vida em torno de 80 anos. É um animal silvestre, por isso para mantê-lo em domicílio é preciso ter documento que comprove sua origem legal.

{n}Atendimento unificado{/n}

Atualmente, Botucatu conta com um atendimento unificado para o resgate de animais silvestres na Cidade. A Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, GCM e Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) estão capacitados para atender a população que solicita o resgate de animais silvestres na área urbana e rural do Munícipio.

O munícipe precisa dar apenas um telefonema para qualquer uma das instituições para que seja atendido em sua solicitação de resgate ou de orientação de como proceder com segurança frente a um animal silvestre.

É importante que as pessoas, ao encontrarem animais silvestres em alguma situação de risco, entrem em contato com profissionais capacitados para o resgate. Dessa maneira, evita-se a exposição de familiares e outras pessoas a possíveis acidentes como mordidas e arranhaduras, ou doenças que esses animais possam ser portadores.

Todos os animais silvestres capturados são encaminhados ao Cempas da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu.

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