Dólar fecha abaixo de R$ 3,10, a menor cotação em 19 meses

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Dólar fecha abaixo de R$ 3,10, a menor cotação em 19 meses 14 fevereiro 2017

Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e fechou no menor nível em mais de um ano e meio. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (14) vendido a R$ 3,096, com queda de R$ 0,014 (-0,45%). A moeda está no nível mais baixo desde 2 de julho de 2015, quando havia fechado na mesma cotação.

O dólar chegou a operar em alta no início da tarde, mas reverteu a tendência e voltou a cair perto do fim da sessão. A divisa acumula queda de 1,74% em fevereiro e de 4,73% em 2017.

A queda do dólar contou com a ajuda do Banco Central (BC), que vendeu US$ 300 milhões em contratos de swap cambial tradicional (operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Foi a primeira vez em duas semanas que a autoridade monetária fez esse tipo de operação, que reduz a cotação da moeda. O BC tem diminuído o ritmo de rolagem (renovação) dos contratos de swap cambial este mês.

Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Janet Yellen, disse, em audiência no Senado do país, que os Estados Unidos poderão aumentar os juros básicos da economia nas próximas reuniões. Juros mais altos na maior economia do planeta atraem capitais para países desenvolvidos e significam a retirada de recursos de países emergentes, como o Brasil.

Após as declarações de Janet, o dólar chegou a subir levemente durante a tarde. No entanto, voltou a cair nas horas finais de negociação com a entrada de recursos externos no país.

No mercado de ações, o dia foi de ajuste de ganhos, quando os investidores vendem ações para embolsarem lucros de dias anteriores. Depois de ter atingido ontem o maior nível em quase cinco anos, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 0,38%, aos 66.713 pontos.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, no entanto, encerraram em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 1,51%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,28%.

Fonte: Agência Brasil, com informações da Prensa Latina

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