DIG realiza reconstituição de assassinato de andarilho

Polícia
DIG realiza reconstituição de assassinato de andarilho 12 abril 2013

Fotos: Valéria Cuter / divulgação

O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Geraldo Franco Pires coordenou na manhã desta sexta-feira (12) a reconstituição do assassinato do andarilho Luiz Henrique de Oliveira, na ocasião com 38 anos de idade, ocorrido no dia 04 de março deste ano, nas proximidades da Rua Ulisses Grassi, na Vila Cidade Jardim.

Apontado como autor do crime Tadeu Júnior Dias, de 44 anos de idade, foi preso 20 dias depois na Rua Adolfo Pinheiro Machado. Ele foi identificado em razão da divulgação da foto publicada no Acontece Botucatu, dando conta ainda que estava com mandado de prisão decretado. Várias pessoas ligaram para a Polícia Militar, ao 190, informando ao Centro Operacional da Polícia Militar (COPOM) o paradeiro do acusado.

Ele realizou a reconstituição e declarou que não tinha intenção de cometer o crime e não sabia que ele havia morrido. “A gente era amigo e bebia junto, Naquele dia a gente bebeu e depois discutiu. Eu bati nele, mas quando fui embora ele ficou sentado na calçada e estava vivo. Só se ele caiu no barranco e bateu a cabeça”, disse o acusado.

De acordo com o delegado Geraldo Franco Pires, a polícia está aguardando o laudo pericial para que seja feito o comparativo da versão do acusado com o relatório da Polícia Técnica Científica. “Com o resultado do laudo poderemos detectar se o homicídio foi culposo (sem intenção de matar) ou doloso (com intenção)”, disse Franco Pires.

{n}O crime{/n}

Segundo apurou os policiais da DIG, a vítima Luiz Henrique de Oliveira, havia sido internado no início do mês de março, após ter sido espancado na Rua Ulisses Rossi Grassi, na Vila Cidade Jardim, sangrando pela boca e nariz. Ele foi encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas (HC) por socorristas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), mas faleceu horas depois.

Com o resultado do laudo da necropsia atestando que morte foi ocasionada por traumatismo craniano, os policiais passaram a investigar o caso como homicídio e após dias de investigação chegaram ao principal suspeito, no caso Tadeu Júnior Dias, que teve a prisão temporária expedida pela Justiça e constava como foragido.

Assim que soube do resultado da necropsia a equipe de investigação passou a dialogar com familiares da vítima e com outros andarilhos da Cidade e foi informada de que Luiz Oliveira havia sido espancado por Tadeu Júnior. Ambos estariam alcoolizados quando entraram em luta corporal. Uma das principais testemunhas da polícia foi um morador da Vila Jardim que presenciou a briga e forneceu as características do agressor.

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