Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres no Brasil, de uma forma geral, segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 77% das mulheres em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente, conforme revelaram dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Com a finalidade de fomentar esse tema e repudiar a violência, o Conselho de Políticas Públicas para as Mulheres de Botucatu está articulando uma passeata para o próximo dia 22 de novembro a partir das 9 horas. A ideia é concentrar as pessoas na Praça Comendador Emílio Peduti – Bosque e caminhar pela Rua Amando de Barros até a Praça Coronel Moura – Paratodos.
A presidente do Conselho da Mulher de Botucatu, Isabel Conte, realça que o movimento tem apoio de instituições como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Prefeitura Municipal, Conselho de Segurança (Conseg), Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Guarda Civil Municipal (GCM); Clubes de Serviços; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Botucatu, entre outras.
Além de Isabel Conti, fazem parte da diretoria do Conselho a vice-presidente Simone Seno; 1ª secretária Irene Menezes; e 2ª secretária Remédios Mira Fernandes, além de 12 membros efetivos e doze suplentes, sendo metade de representantes do Poder Público e a outra de entidades não governamentais representativas da sociedade civil (foto).
Violência contra a mulher é qualquer conduta (ação ou omissão) de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.