Primeiros KC-390 da Embraer serão entregues em 2018

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Primeiros KC-390 da Embraer serão entregues em 2018 11 abril 2017

 

Foto: Acontece Botucatu

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai receber duas aeronaves KC-390 até o final de 2018. A informação foi confirmada pela Embraer, durante a LAAD Defence & Security, feira realizada no Rio de Janeiro nesta semana. O diretor do programa KC-390, Paulo Gastão Silva, explicou que o contrato, assinado em 2014, prevê a entrega de 28 aeronaves ao longo de 12 anos.

Segundo a fabricante, um dos aviões, o primeiro da série a ser entregue, está em fase de montagem da fuselagem e da asa, e o segundo já foi iniciado. Além disso, atualmente, dois protótipos estão sendo usados para ensaios e, juntos, acumulam mais de 900 horas de voo. “Os resultados dos ensaios confirmam as previsões do projeto. Nossos testes são realizados em conjunto com a Força Aérea Brasileira e o Exército”, explicou Silva.

A Embraer e a FAB devem completar até o final deste ano a certificação da aeronave, que será a mais avançada e pesada já desenvolvida pela indústria brasileira. Um dos testes que o cargueiro deve ser submetido ainda neste ano é o reabastecimento aéreo de helicópteros. O KC-390 também deve marcar presença no Paris Air Show (Le Bourget), em junho deste ano.

O KC-390 com participação de Botucatu

Imagem Acontece Botucatu

O KC-390 é o maior avião cargueiro fabricado no Brasil, um projeto da Embraer feito em conjunto com a Força Aérea Brasileira para desenvolver e produzir um avião de transporte militar com menor custo operacional, além de ter a flexibilidade para executar as mais variadas missões.

O avião cargueiro é capaz de transportar até 26 toneladas a uma velocidade de 470 nós, ou seja, 870 km/h). O modelo possui capacidade de operar em pistas com condições severas, inclusive pistas não pavimentadas ou com solo acidentado.

Sua fuselagem pode acomodar cargas de alto peso e grandes dimensões através de sua rampa. O modelo mede 35 m x 35 m. O KC-390 concorrerá com o da norte americana Lockheed Martin, que há décadas fornece unidades para a Força Aérea Brasileira. As partes traseira e dianteira do avião foram desenvolvidas em Botucatu e depois enviada para Gavião Peixoto onde há a junção das partes lá.

Com informações Acontece Botucatu e Airway/uol

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