Conheça Edson Silas da Silva, o enfermeiro de bom humor que faz bem à saúde

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Conheça Edson Silas da Silva, o enfermeiro de bom humor que faz bem à saúde 30 abril 2017

 

Ele cuida dos mesmos pacientes desde que chegou ao Centro de Saúde Escola, na Vila dos Lavradores (Foto Guilherme Dorini)

Nascido em Botucatu e morador do Jardim Paraíso, na época chamado de Sobloco, Edson Silas da Silva (49), trabalha atualmente como técnico em enfermagem no Centro de Saúde Escola, na Vila dos Lavradores, há mais de 6 anos.

“Os serviços e os profissionais com quem trabalho são excelentes. Sou uma pessoa que conversa muito, dou muitas risadas, gosto de brincar e contar piadas. Gosto muito do público, desse afeto”, diz ele.

Edi, como é chamado por todos, cuida dos mesmos pacientes desde que chegou ao Centro de Saúde. Apesar de precisar ter um pouco de jogo de cintura para lidar com o público, ele gosta muito do que faz.

“Tem pacientes que eu faço curativos desde que estou aqui. Gosto de fazer o bem para as pessoas, sempre penso assim: e se fosse comigo como eu gostaria que você fizesse? O que você não quer para você, você não quer para os outros, não é verdade?! Ninguém aqui é parente meu, mas é mãe, é tio de alguém. Alguém gosta muito dela, então eu sou só um intermediário entre o serviço e o paciente”, completa.

Antes de trabalhar no Centro de Saúde, ele trabalhou na UTI do Hospital das Clínicas da Unesp, em 1987. “Depois acabei indo para o Pronto-Socorro na emergência do HC. Passei também pela endoscopia e pela Central de Material, onde arrumava todos os materiais para o centro-cirúrgico. Entrei com 18 anos e tinha turnos de 24 horas para mais. Hoje eu não tenho mais pique para esses turnos, sou quase um cinquentão, né (risos)”, comenta.

Ele conta que, desde aquela época, muitos pacientes ainda lembram dele na UTI do Hospital mas ele não se recorda pois são muitas pessoas nesses 25 anos de trabalho e compara com sua função atual.

“Eu me sinto satisfeito, com o dever cumprido de ver que ajudei alguém. É como digo, todo o trabalho é como um bolo, por exemplo, o pedacinho que você pegou, você ajudou. O bolo é formado pelo complemento de todos que também ajudaram dentro do HC. Mas, hoje, tenho mais contato com meus pacientes e faço no dia a dia para eles, o que não podem fazer sozinhos”, explica.

Mas lembra também de uma história bastante engraçada que aconteceu em um supermercado, do Jardim Paraíso, próximo de sua residência. “Estava na fila do açougue, acabei encontrando uma paciente que já veio me perguntando se eu tinha visto o seu machucado na perna e, simplesmente, ergueu a calça mostrando a ferida. Claro que ela espantou todas as pessoas da fila (risos). Eu e ela, tudo bem, mas o povo que estava na fila não está acostumado. Depois brinquei com ela e falei, venha sempre porque pego as carnes sem fila (risos)”, contou.

Voltando um pouco no tempo, antes de tudo isso acontecer, Edi estudava na escola Dom Lúcio Antunes de Souza onde fez até a oitava série e, do primeiro ao terceiro, completou no E.E. Cardoso de Almeida.

Naquela época, ele lembra muito do Bairro e do Jardim Paraíso. As suas duas referências de lazer eram a praça da Major Matheus e o cinema do Cine “Vila Rica – Vitória”, também na Vila dos Lavradores.

“Além disso, no Jardim Paraíso não existia tantas casas e era só mato, onde fazíamos piqueniques, e algumas minas para nadar. No Jardim Paraíso 2 só tinha árvores. Fazíamos cavernas, cabanas com as folhas e mamonas e fogueira. Ficávamos conversando até umas dez horas da noite quando as mães nos chamavam. Nessa época vivíamos na rua brincando e nos divertindo, diferente de hoje com tanta tecnologia. Já faz mais de 20 anos que moro sozinho em Botucatu”, finaliza Edson.

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