Bancários de Botucatu aderem à greve geral

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Bancários de Botucatu aderem à greve geral 18 setembro 2012

Fotos: Valéria Cuter

Bancários de Botucatu aderiram a greve deflagrada no País que teve início nesta terça-feira (18) por tempo indeterminado. A negociação para o reajuste salarial vinha sendo feita desde a primeira semana deste mês, quando a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou a proposta da reivindicação da categoria que reúne cerca de 500 mil funcionários.

A proposta de 6% apresentada pelos banqueiros, com salários, pisos e benefícios ficou distante da reivindicação dos bancários que pleiteiam 10,25%, sendo 5% de aumento real. Esse aumento, segundo o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico “estão fora da realidade que a economia está vivendo”.

Como não houve acordo os bancários votaram pela greve em assembleia. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro disse que os banqueiros querem analisar o tamanho da greve. “No ano passado, de 18 mil agências, chegamos a 10 mil paralisadas. A expectativa é de mobilização no mínimo igual a do ano passado”, previu Cordeiro. Em 2011, os bancários conseguiram reajuste de 9%, com 1,5% de aumento real. “Neste ano, o que eles ofereceram dá só 0,58% de aumento real”, diz o presidente da Contraf.

Já Apostólico nega que a Fenaban não está disposta a negociar: “Nós dissemos a eles: avaliem a proposta, vejam se existe alguma coisa que precisa ser feita de forma diferenciada, que nós levaremos aos bancos”, disse. De acordo com ele, a Fenaban está disposta a fechar acordo com os bancários, mas tem limitações. “Greve é ruim para banco, bancário, população. Nós estamos saindo de uma série de greves ao serviço publico e gostaríamos de evitar isso (a paralisação)”, emendou Apostólico.

Além do reajuste salarial, os trabalhadores pleiteiam mudanças na participação nos lucros e resultados (PLR) e em outras questões econômicas. A proposta da Fenaban foi de PLR de 90% do salário acrescido de valor fixo de R$ 1.484,00, podendo chegar a 2,2 salários de cada empregado. A reivindicação dos bancários à Fenaban é de PLR de três salários mais R$ 4.961,25 de parcela fixa.

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