11 julho 2017
No dia 6 de julho, foi assinado o contrato de concessão de uso da Usina de Incineração do câmpus de Rubião Jr. Estiveram presentes no ato: dirigentes e representantes das quatro unidades universitárias da Unesp (Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências Agronômicas, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e Instituto de Biociências), da Administração Geral (AG) do câmpus, Famesp, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e integrantes do legislativo e executivo de Botucatu.
O presidente do Grupo Administrativo do Câmpus (GAC) e diretor da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), professor Pasqual Barretti, ressaltou que o momento é de superação de um desafio de longa data. “Essa é uma característica da Unesp”, pontuou. O dirigente agradeceu o apoio que recebeu dos colaboradores do câmpus que auxiliaram na concretização da conquista. “Queremos que nosso parceiro (empresa Silcon) tenha muito sucesso aqui durante muitos anos para concluir esse trabalho em prol da comunidade, do meio ambiente e das boas práticas”, disse.
O presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Izaias Colino, lembrou que conheceu a usina de incineração no período em que frequentou o mestrado em saúde coletiva da FMB e disse que “naquela época a Faculdade se desdobrava – há dois, três anos – para encaminhar essa situação para que o investimento público não ficasse parado”. O parlamentar parabenizou todos os envolvidos no processo de viabilização da conquista.
O procurador da concessionária Silcon, Raul Marcel, disse que o projeto da usina de incineração “pode trazer grandes benefícios para a cidade de Botucatu”. “É uma inovação, espero que continue assim, que possamos trazer mais inovações pra vocês (câmpus) e que perdure esse sucesso durante muito mais tempo do que o previsto”, frisou.
O vice-presidente do GAC e diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/Unesp (FMVZ), professor Celso Antônio Rodrigues, destacou o importante papel desenvolvido pelos protagonistas na consolidação da usina de incineração e a necessidade de esforço conjunto para viabilização de bons projetos. “Isto só traz benefícios para a cidade”, disse.
Para o prefeito de Botucatu, Mário Eduardo Pardini Affonseca, a Unesp teve sabedoria em realizar um investimento importante nesse momento de crise econômica pelo qual passa o País. “Temos que demonstrar o empenho das instituições de enfrentar as dificuldades de cabeça erguida, com criatividade, responsabilidade e zelo pelo dinheiro público”, afirmou.
Sobre a Usina de Incineração
O equipamento público promoverá o tratamento do lixo (materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados). “É uma licitação inédita na Unesp por dois motivos: primeiro, por se tratar de uma concessão de longo prazo (cinco anos); segundo, porque é a única usina da Universidade. Com alta tecnologia, ela atenderá todos os requisitos da legislação ambiental”, explica Juliano Contin Ventrella, da Diretoria Técnica Administrativa da AG.
“A Usina de Incineração deve entrar em funcionamento no prazo de oito meses. Neste período serão realizados serviços de engenharia mecânica e civil e um conjunto de ações visando à obtenção do licenciamento do empreendimento junto a órgãos ambientais, no caso de São Paulo, a CETESB”, complementa Juliano.
A empresa vencedora do processo licitatório foi a Silcon Ambiental Ltda., de São Paulo. O contrato foi assinado no dia 6 de julho. A partir desta data, todos os resíduos que necessitam de incineração são de responsabilidade da concessionária.
Compartilhe esta notícia
