Musas do jiu jitsu sonham com Olimpíada

Esportes
Musas do jiu jitsu sonham com Olimpíada 09 março 2010

Se existe uma modalidade esportiva que, definitivamente, conquistou o seu lugar na preferência dos brasileiros, este é o jiu jitsu. Hoje existem centenas de milhares de academias espalhadas pelo país e a tendência é crescer ainda mais. Em Botucatu não é diferente e muitas pessoas aderiram ao esporte de luta praticada no chão. Entre elas estão as irmãs Jéssica Cristina e Letícia dos Santos (foto), 18 anos de idade e acalentando um sonho: disputar uma Olimpíada.

E a mais próxima de conseguir o intento é Jéssica que pratica o esporte há cinco anos e em 2009 foi campeã brasileira e mundial em sua categoria. “No começo eu praticava só por diversão, mas fui me aperfeiçoando e quando dei por mim estava competindo e no ano passado tive a felicidade de conquistar o (título) mundial. Acho que me dei bem nesse esporte e agora nem penso em parar. Meu maior sonho é disputar uma Olimpíada e vou lutar para conseguir isso”, previu Jéssica.

Ela faz uma ressalta para destacar que o jiu jitsu, embora seja um esporte em que os atletas medem forças para imobilizar seu oponente, não é violento. “É mais importante a técnica do que a força. Se você for uma pessoa forte, mas não tiver boa técnica, seguramente, não vai ser uma boa competidora. O ideal é procurar mesclar as duas coisas”, ensina Jéssica.

Em razão dos bons resultados da irmã, Letícia se empolgou e também começou a praticar o esporte. Seguindo o exemplo da irmã, ela começou a se destacar no tatame e já é considerada uma atleta com futuro promissor. “O jiu jitsu é um esporte cativante. Eu participei uma vez para experimentar e nunca mais parei. Hoje ele (jiu jitsu) faz parte do meu projeto de vida”, comentou Letícia.

Como ambas estão lutando na mesma categoria, não pode ser descartada a possibilidade de que um dia as duas venham a se enfrentar no tatame como adversárias. Mas elas não se preocupam com essa possibilidade e até brincam ao ser levantada a hipótese. “Quando a gente entra no tatame o pensamento é vencer a adversária, seja ela quem for. Pode acontecer, sim, um dia de eu ter que enfrentar a Letícia e vou achar normal. Só que não vou dar mole. Ela vai ter que ficar esperta, porque não vou dar moleza e tentar uma finalização rápida”, adiantou Jéssica.

E Letícia responde sem pestanejar: “Acho que se a luta fosse hoje, eu não teria chances de vencer, porque reconheço que ela está mais bem preparada. Mas, quero ver ela me enfrentar daqui a alguns meses quando estarei pronta para um luta de igual para igual. Ela não pode esquecer que treinamos juntas e conheço seu jeito de lutar. Ela que se cuide que vou desbancar a campeã brasileira e mundial. Me aguarde!”.

Foto: Fernando Ribeiro

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