Eis que durante uma confraternização entre amigos para comemorar o aniversário de uma figura de grande relevo no quadro de docentes da Faculdade de Medicina da UNESP, meu amigo Professor Dr. Antonio Rúgolo Junior (Vice – Diretor Presidente da FAMESP – Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar), com a ilustre presença de duas autoridades da terrinha entre os convidados (o Prefeito Municipal João Cury Neto e o Diretor Presidente da FAMESP, Professor Pasqual Barretti), além, é claro, dos deliciosos salgadinhos e das inúmeras redondinhas, muito mais do que bater um simples papo descompromissado, rolou solta uma boa e produtiva conversa entre os presentes sobre questões importantes que envolvem o nosso município que culminará em ganhos efetivos.
Entre um assunto e outro: a volta do funcionamento de parte do Hospital Sorocabana, previsto para o dia do aniversário da cidade; a incrível participação da FAMESP no dia a dia de diversas instituições de saúde espalhadas por todo o Estado de São Paulo; a terrível crise que a nossa Misericórdia Botucatuense vem enfrentando e, por fim, a possível vinda do Programa BOM PRATO ao nosso município, numa parceria selada entre a Prefeitura Municipal e a FAMESP, foram alguns dos temas abordados, entre uma e outra geladinha. Todos bem debatidos pela alta relevância, no entanto, o Programa do BOM PRATO contagiou a todos que lá estiveram, tamanha a maravilha que representa para os mais necessitados.
Como é do conhecimento de grande parte da sociedade paulista, este brilhante projeto social do Governo do Estado de São Paulo, oferece ? população em geral, uma refeição ao preço de R$1,00, na capital; isto mesmo, um prato de comida, muito bem balanceado nutricionalmente, por apenas um real.
Evidentemente que não são todos os municípios paulistas que conseguem trazer para a sua gente este baita benefício, sobretudo pelo fato dos governantes sempre priorizarem as cidades mais habitadas, no entanto, em face da cordialidade com que o nosso prefeito é recebido no Palácio dos Bandeirantes e, mais ainda, pelo elevado número de pessoas que diariamente se deslocam ao Hospital das Clínicas, vindo das mais variadas regiões do Estado e de algumas cidades de outros estados da Federação, não tenho dúvida nenhuma, de que, logo, logo, teremos em Botucatu a implantação deste programa gigantesco, exatamente como ocorreu com o também incomensurável POUPATEMPO.
Aliás, lembro-me que na época em que se cogitava a vinda deste plano prodigioso, que prometia facilitar (e facilitou) a vida de muita gente, não só de Botucatu, mas da nossa vasta região, deparamo-nos com cidadãos contrários a esta conquista.
Já, em relação a este investimento, a meu ver, pra lá de audacioso, porém, justificável em todos os seus pontos, acredito que aquelas costumeiras insatisfações de políticos fazedores de opinião, desta vez, não ocorrerão, até porque, quem (como eu) conhece as dificuldades de grande parte dos viajantes que buscam recuperar a saúde no Hospital das Clínicas (muitos passam o dia inteiro com um pedaço de pão e alguns goles de água das torneiras espalhadas pelo Campus Universitário) apoiarão irrestritamente este arrojado desafio do menino João Cury em parceria com o mestre Pasqual Barretti.
Queridos amigos, lutem, busquem saídas, conversem bastante, façam o que for possível pela implantação deste programa que, de fato, amenizará a fome de quem sequer consegue comprar uma simples marmita vendida a preço popular.
Com certeza, a partir de hoje, este simples cidadão, que, com as graças DELE, aprendeu a viver em função da solidariedade e mais ainda, que sente a mesma dor do irmão injustiçado socialmente, quando ele é massacrado através da hipocrisia e do descaso que, infelizmente, vem aumentando dia a dia, em todos os cantos deste Brasil Sem Fome (como vergonhosamente insistem em afirmar alguns expoentes da política nacional) estará, não só pedindo a Deus ajuda na concretização deste verdadeiro sonho, como também colocando-se ? disposição para, de maneira bastante atuante, fazer a sua parte pelo sucesso deste feito.
Enfim, outra vez, participei de um bonito encontro festivo entre amigos (Capitão José Semensati Junior, João Cury, Professor Pasqual, Cláudio Miranda, nosso Secretario de Saúde, Professor Caldas, Marcelo Assef, o aniversariante Doutor Rugolo) e tive a sensação de que neste Brasil riquíssimo, nem tudo está perdido. Graças a Deus ainda existem cidadãos que, mesmo em momento de entretenimento e descanso não deixa de pensar grande.
Meu carinhoso abraço desta semana é dedicado especialmente a um casal de amigos que conquistei há várias décadas e que para minha satisfação, também são leitores dos meus causos: o seu Domingos e a dona Táta Deleo, vovôs corujas de um dos garotinhos mais lindos da cidade, o quase grandão Ezinho Fusco Neto.
{n}Rubens de Almeida – Alemão
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