ATÉ QUE ENFIM, RECONHECERAM A NOSSA FAMESP!

Rubens Almeida
ATÉ QUE ENFIM, RECONHECERAM A NOSSA FAMESP! 23 novembro 2017

 

Isso mesmo. Até que enfim! Graças ao bom Deus, a sensibilidade de pessoas ligadas ao Ministério da Saúde, em especial a Doutora Maria Victória Paiva, Diretora do Departamento de Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Saúde (DCEBAS) e do Coordenador Geral de Análise e Gestão de Processos e Sistema do referido Órgão Doutor Bruno Ferreira Carrijo, e também a insistência de algumas pessoas da cúpula administrativa do Campus Universitário de Rubião Junior da UNESP (Doutores Antonio Rugolo Junior, Pasqual Barretti, Andre Luiz Balbi, Diretor Presidente da FAMESP, Diretor da Faculdade de Medicina e Superintendente do HC, respectivamente), a nossa conceituada e “pra” lá de “MÃEZONA”, Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar – FAMESP recebeu o reconhecimento de ENTIDADE BENEFICENTE.

Meu Deus, por que digo: ATÉ QUE ENFIM, RECONHECERAM A NOSSA FAMESP? Porque conheço o dia a dia, desta importantíssima instituição desde a sua formação – por sinal, época em que o seu máximo mandatário era o meu grande amigo (graças a Deus, parceiro forte até os dias atuais) Doutor Antonio Carlos Amando de Barros – e o seu belo trabalho, por sinal, sempre voltado à comunidade.  A maior prova disso é o funcionamento das Casas de Apoio que, durante 11 anos foram custeadas integralmente pela Fundação. Nesse tempo todo, milhares de pessoas que buscavam recuperar a saúde no Hospital das Clínicas receberam da FAMESP uma atenção muito acima da média. Quis ELE também que nesse mesmo período eu fosse o “pião mor” dessa realidade.

Só que, lamentavelmente, nas últimas décadas, entrava e saia ano, e ninguém (ninguém mesmo) lá da “Capital da Esperança”, atreveu-se a reconhecer essas qualidades da nossa FAMESP. Ao contrário, sempre que um dirigente nosso ousava ir a Brasília mostrar o que, na verdade não precisava ser mostrado, sequer era recebido. Graças à estrela que “sempre brilhou” no trilhar do meu estimado amigo Antonio Rugolo Junior, a Doutora Maria Victória veio (a convite dele) a Botucatu nos visitar e quase “caiu pra trás” quando constatou o trabalho da nossa Fundação. Eta “nóis”!

Agora, a partir de “ontem”, a FAMESP, instituição que entre outras coisas, ampara o nosso HC; é “dona” do Hospital Dia; administra vários hospitais em Bauru (Hospital Estadual, Maternidade Santa Isabel, Hospital Estadual Manoel de Abreu, Hospital de Base); a UTI do Hospital de Promissão, e um “montão” de AMEs (Anbulatório Médico de Especialidades) espalhados pelo interior do Estado é reconhecida como ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, NA ÁREA DE SAÚDE. Glória! Parabéns a todos pela brilhante e merecida conquista! CINCO HISTÓRIAS DE VIDAS DIFERENTES, PORÉM, TODAS ENVOLVIDAS NO DOCE MAR DA SOLIDARIEDADE!

No sábado que passou, um dia todinho festivo (claro que mesmo com o Astro Rei mostrando “a sua cara” com muita intensidade, ainda sobrou espaço para a natureza nos abençoar com algumas pancadas de chuva) marcou positivamente o coração de cinco pessoas ilustres aqui da terrinha que festejaram o seu aniversário em meio a muitas coisas boas e, o mais importante, formando uma corrente que, com as graças de Deus continua fazendo a diferença neste país totalmente injusto com grande parte da sua gente: a corrente da solidariedade!

O espaço anexo ao ginásio de esportes do tricolor botucatuense – gentilmente cedido pela direção do clube para essa festança generosa – foi o palco desse grande congraçamento festivo que pulsou muita energia positiva ao longo de todo o dia. Lá, os companheiros inseparáveis Ubirajara Teixeira, Élvio Tenori, Guilherme Silveira e, os irmãos Augusto e Álvaro Ceriliane (filhos do saudoso Pupo) festejaram, mais um ano de vida, ao lado de um “punhado” de amigos (grande parte deles frequentadores do “Recanto Caipira” de propriedade do meu irmão Rivaldo “Maninho” Coruli).

Que festa bonita! Como foi prazeroso sentir a alegria dessas pessoas que gostam de curtir um bom momento, depois de uma semana árdua de atividades e saborear uma cervejinha e outros aperitivos e, mais ainda reunir os amigos para coroar o resultado final dessa brilhante iniciativa.

Prezado leitor, nesta comemoração o convidado tinha uma única missão, além de abraçar os aniversariantes: presenteá-los com uma cesta de alimentos. Mais de cem “baitas” cestas, que serão destinados a entidades assistenciais foram arrecadadas. Simplesmente espetacular!

Falar o quê de uma iniciativa desse porte? Somente pela grandeza do gesto, já teríamos muito que dizer, no entanto, deixarei o brilho do sucesso dessa fabulosa ação benevolente falar por si. Acho ser este o melhor caminho para cumprimentar os seus idealizadores.

Entretanto, não tenho como “deixar de falar”, de tudo que presenciei nas mais de três horas em que lá estive com amigos como o queridíssimo Professor Neivo Luiz Zorzetto; Doutor Ismael Bonassi; Kaká Deleo; José Carlos Spadotto; os meninos Mateus e Gulherminho (filhos do Doutor Guilherme Silveira); os professores Pedro Padula, André Luiz Balbi, Antonio Rugolo Junior, Zequinha Trindade e João Alberto de Castro; Vanderlei Pereira que, junto do sempre simpático Renato Lumina, animou o ambiente com muita música de tempos idos; Beto Maitã, um voluntário dos bons que, com muita dedicação, tomou conta das doações; o Patriarca da família Barros Silveira, José Eduardo Barros Silveira, meu amigo desde os anos 70; e outros tantos que, com certeza, fizeram toda a diferença naquele majestoso “encontro de amigos”.

Enfim, volto a dizer o que, por várias vezes, já demonstrei aqui nesta coluna: mesmo com esse nosso querido e rico país envolvido em falcatruas, corrupção e desmandos dos mais condenáveis, ainda sentimos a grata satisfação de nos deparar com atitudes dessa relevância.

Parabéns, queridos amigos aniversariantes, por festejarem mais um ano de vida. Milhões de palmas por celebrarem uma data tão importante como essa que o relógio do tempo nos oferta, denominado ANIVERSÁRIO, pensando em amenizar um mal que não deveria fazer parte da história deste Brasil Brasileiro: o mal da fome. Com certeza, Deus irá presenteá-los por tão nobre demonstração de amor ao próximo.

Por fim, com o coração “batendo mais fraco”, abraço, em forma de homenagem póstuma, meu amigo Osmar “Madruga” Fernandes, o Lubiano do AC Lageado. Esse craque do passado que não “perdia a viagem” nos deixou, na última quinta-feira, para ir morar ao lado do Senhor. Descanse em paz querido Madruga. Até qualquer dia meu irmão!

Rubens de Almeida – Alemão

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