Que maravilha! A nossa gloriosa Associação Atlética Botucatuense (AAB), a sempre amada “veterana” da Avenida Dom Lúcio, completou, no último dia 21 de abril, 98 anos de uma profícua existência, com muitas festividades.
Considerada uma das maiores potências poli esportivas de todo o nosso Estado, esta riqueza fundada em 1918, pelo esportista Floriano Nunes que, na oportunidade “juntou” outros seis amigos (Antonio Saleme, José Nicoletti, Mário Torres, Acácio Pinto Costa, Michel Audi e Gamalieu de Almeida, todos filhos de famílias tradicionais da terra) para constituírem a primeira diretoria do clube é administrada, atualmente, de maneira exemplar, pelo amigo Jânio Gonçalves que, com as graças DELE, também conseguiu montar um “timaço”.
Entre os integrantes desse valioso “time” estão: Sérgio Ricardo “Ché” Fioreto, meu “homem de confiança” na Associação dos Servidores da Unesp (ASU) quando, por lá, estive Presidente; Dinho Herbst; Luizão Ferrari; Reginaldo Franco de Oliveira; Fernandinho Leciolli; Nerval Biral; Paulinho Sérgio Silva; André Parré; Marcio Luque; Emerson Parente; Antonio Luiz Scarpolio, o queridíssimo Italiano; Antonio Carlos Silva Leite; Lourival Ricardo, o jornalista Eric Facioli; o grande Dú Garcia e tantos outros, como o competente Engenheiro Nelson Lara, atual Presidente do Conselho Deliberativo, que fazem toda a diferença nesta gestão.
Quem dos seus quase cinco mil associados – totalizando uma comunidade que passa de quinze mil usuários – não se orgulha das participações do clube nos campeonatos oficiais de diversas modalidades esportivas (Natação, Futebol de salão, Voleibol, Judô, etc) e dos sócios nos campeonatos internos de futebol society, uma moda que cresce dia após dia; ou não curte as badaladas serestas realizadas em finais de mês? Por sinal, amanhã tem Seresta do Branco e Preto, animada pela Banda Musical JAT SHOW, no Salão Social. Tô nessa!
Como associado há mais de 40 anos – aliás, na década de 70, quando ainda menino, prazerosamente fui “mais um” (ocupava a pasta de divulgação do clube) na “equipe” dos saudosos, Mário Goulart Castanheira, Moacir Fernandes, Victorio Madarena, Carlos Mori e tantos outros que hoje moram no céu, que tiveram a ousadia de trocar o futebol profissional, uma autêntica paixão dos esportistas botucatuenses, por um clube social de altíssima relevância – devo confessar que o clube explodiu patrimonialmente nos últimos anos.
Claro que este crescimento se deve tanto às administrações anteriores dos esportistas, José Varoli, José Ângelo Savini e, principalmente do dinâmico Carlão Bonaldo que montaram grupos valiosos (não tem como deixar de enaltecer o trabalho de colaboradores de tempos idos, como o Paulinho Capeluppe e o Juninho Cecílio, por exemplo), como ao trabalho desta atual gestão. Talvez pelas turbulências que o país vem enfrentando ultimamente (fato que cobra dos gestores uma atenção mais refinada em tudo e para tudo) esta equipe tem sido a “bola da vez”.
O clube não pára de se desenvolver! Passados 98 anos de sua fundação a nossa “veterana” conta com um patrimônio invejável: dois ginásios cobertos; um conjunto de piscinas ao ar livre de causar inveja; uma academia de ginástica moderníssima; um grandioso complexo de salas de ginásticas, danças e fisioterapia; duas quadras de bochas (uma das maiores paixões do meu saudoso amigo e grande funileiro Moacir Fernandes); parquinho infantil; uma sauna que é bastante concorrida; quadras de tênis; pista de Cooper; um campo de grama sintética (o maior da região) que engrandece o clube, diariamente; três piscinas aquecidas, etc. Tudo isso, além de uma enorme área de esporte e lazer, também muitíssimo badalada, no Rio Bonito Campo e Náutica.
Mesmo com a vida agitada, que me reserva poucos momentos de folga, vez ou outra, faço uma visitinha ao clube, para matar saudades de um tempo que infelizmente ficou para trás; aliás, é muito gostoso ver crianças, jovens e pessoas com mais idade se exercitando e curtindo tudo aquilo de bom que o clube lhes oferece. Enfim, é “bão” demais saber que, mesmo diante do nosso país todinho de “ponta cabeça”, onde ninguém entende ninguém, especialmente nas esferas governamentais, ainda existem preciosos espaços em que a nossa gente encontra tudo aquilo que necessita para viver bem, com boa qualidade de vida.
Parabéns, AAB, por quase um século de uma vida voltada ao lazer, à alegria e ao progresso.
Parabéns, queridos diretores, conselheiros e funcionários, por vestirem a tradicional camisa “branca e preta” da “associação”. Parabéns comunidade associativa alvinegra, por comemorar mais um aniversário, em meio à tanta festança. Salve, salve, a nossa querida e adorada ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BOTUCATUENSE!
Prazerosamente, envio o meu abraço desta semana a um amigo de longa data; um “menino de ouro”; uma figura mais simples que a própria simplicidade; leitor assíduo dos meus “contos semanais”, e filho nato desta terrinha abençoada, que iniciou a sua bonita trajetória de vida profissional como “leitorista” de hidrômetro da SABESP e que hoje, passados pouco mais de quinze anos de trabalho, ocupa um dos mais importantes cargos dentro da mesma empresa, ou seja, Superintendente Regional: meu amigo Mario Eduardo Pardini Afonseca.
Esse moço que, lá atrás, quando da realização dos tradicionais jogos dos “Profissionais em Férias”, sempre “pegava” a sua camisa e ajudava no brilho deste evento beneficente (que arrecadava alimentos para instituições assistenciais do município) participando da festança como jogador, fato que me orgulhava muito, acaba de emprestar o seu nome para nos representar e cuidar dos destinos de Botucatu, nos próximos quatro anos, em substituição ao querido João Cury Neto. Glória! Botucatu tem que continuar marchando para frente!
Mais ainda, este cidadão arrojado, oriundo de um berço digno, tem mostrado todo o seu altíssimo comprometimento profissional à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Acredite, prezado leitor, mesmo com toda a crise que a natureza nos propiciou, com a falta de chuva, no ano passado, a população (ao todo, mais de um milhão de pessoas) de nenhuma das trinta e cinco cidades sob a sua coordenação ficou, um dia sequer, sem “água na torneira”. Parabéns, “boleiro” dos bons, Mário Pardini!
Rubens de Almeida – Alemão
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