5º ENCONTRO DE VIOLEIROS: O RECONHECIMENTO COMO MARCA REGISTRADA

Rubens Almeida
5º ENCONTRO DE VIOLEIROS: O RECONHECIMENTO COMO MARCA REGISTRADA 14 novembro 2014

“Eta” Brasil Brasileiro! Esta é mais uma, dentre as muitas vezes que utilizo a preciosa interjeição para abrilhantar alguns dos meus “contos” semanais, na tentativa de demonstrar minha imensa satisfação com as peculiaridades deste nosso rico país.

Mesmo com o passar do tempo, esta simples expressão surge frequentemente como inspiração na hora de escrever, sobretudo quando quero retratar positivamente, aos meus fiéis leitores, as flores encontradas pelo caminho e o batalhador cotidiano da nossa gente.

Neste país administrado por um “montão” de imbecis que, na maioria das vezes,  se esquecem das promessas bem articuladas durante as campanhas eleitorais e depois de eleitos passam a priorizar tão apenas o seu bem estar, ou melhor, o seu próprio umbigo – claro que existem exceções – não tem como abrir mão destes dizeres tão oportunos.

Pois bem, nesta terra abençoada chamada Brasil, cantinho encantador da humanidade, porém norteado por medíocres, hipócritas e enganadores (difícil é acreditar que ainda existem crédulos sofridos que idolatram determinadas figuras da política nacional, em face das fúteis recompensas prometidas), infelizmente, RECONHECIMENTO, é uma palavra que caiu em desuso.

Posso dizer isso com muita tranqüilidade e até como forma de repudiar a conduta daqueles que conquistam com as graças divinas uma oportunidade para administrar “isto ou aquilo”, como por exemplo, a nossa UNESP, uma das maiores universidades públicas do mundo.

Sou funcionário desta respeitada instituição desde a minha juventude (há quase cinco décadas, sem se aposentar) e em nenhum momento, nesses anos todos, senti aquele “gostinho” de ser lembrado com gratidão, por um ou outro gestor, por toda dedicação dispensada e por tanto comprometimento. Claro que nunca precisei disso, até por que ELE, o nosso PAI me abençoa constantemente em tudo e “pra tudo”, no entanto, acho isso profundamente lamentável.

“Bão”, deixando a melancolia de lado, vamos ao que interessa e que me fez ocupar este valioso espaço e me conduziu à referida reflexão exposta nesta coluna: a realização do 5º ENCONTRO DE VIOLEIROS, ocorrido na noite do último dia do mês de outubro, lá no salão social da AAB – Associação Atlética Botucatuense.

Um evento animado, tradicionalmente “caipira” e muito concorrido, cujo propósito maior foi a valorização das qualidades de profissionais que, lá atrás, “fizeram a diferença” no dia a dia da importante Corporação de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a Polícia Militar.

Que maravilha! Que festival de emoções! Que glória poder compartilhar momentos dessa relevância com um “punhado” de amigos, cidadãos conceituados e realizados profissionalmente aqui na terrinha!

Foi tudo muitíssimo bonito e “pra” lá de emocionante, desde a apresentação das inúmeras duplas sertanejas – aliás, algumas formadas dentre os componentes da própria Polícia Militar – passando pela bonita apresentação famoso do Harpista Jony Paraguaio, até a clássica entrega de um “mimo”, em forma de CERTIFICADO, aos ex-policiais militares que ajudaram a consolidar o nome e a força da corporação. Tivemos (em meio a muitos aplausos) até a presença do ilustre Comandante do CPI 7, com sede em Sorocaba, para ratificar esta magnífica iniciativa do comando do 12º BPM I.

Este não foi o primeiro ano em que fui agraciado com o especial convite para presenciar este encontro. Em anos anteriores já havia curtido (e muito) esta tradicional festança. Novamente, a satisfação de poder abraçar todos aqueles policiais, hoje aposentados, conseguiu fazer “parar” o tempo.

Prazerosamente me encontrei com um “punhado” de amigos, alguns bastante especiais (Edinei Lázaro da Costa Carreira, Major PM José Semensati Junior, Doutor Celso Olindo, Donizeti Manzini, Marquinhos Zaneti, Caio Paganini Burini) e outros merecidamente homenageados (Domingos Chavari Neto, José Antonio Diaz Baptista, Jânio Correa de Moraes, Domingos Deleo, Arlindo Orfeu e muitos outros). Todos os momentos foram muito gratificantes, porém, não tenho como negar que senti um orgulho muito maior ao rever um inseparável companheiro de tempos idos que, inclusive, há muitos anos não via: meu estimado irmão Sargento Orlando Pires Machado. Coisas desse mundinho gostoso de se viver! 

Animada também foi a apresentação das “estrelas” convidadas para acalorar o show que antecipou a entrega das condecorações. Gente, quantos talentos escondidos nesses rincões do mundo da música. Algo assustador. Além dos “imbatíveis”, Ramiro Viola & Pardini e do maior responsável pelas justíssimas honrarias oferecidas aos policiais da “velha guarda”, o Tenente Coronel Jorge Duarte Miguel – que, junto com outro expoente do mundo sertanejo, o músico Rodrigues, gravaram, recentemente, o volume II, do CD BELEZA DIVINA – ainda tivemos a exibição de um “pacote” de boas duplas. Acredite, até a badalada música “Estrada da Vida”, o maior sucesso de todos os tempos, dos imortais “Gargantas de Ouro” do Brasil, Milionário e Zé Rico, “chacoalhou” aquele ambiente festivo.

Enfim, mais uma vez, tive o privilégio de viver uma noite diferenciada, todinha oferecida pelo Comando do 12° BPM I aos seus subordinados, em especial àqueles que construíram bonitas histórias quando do exercício das suas funções; aliás, uma comemoração majestosa, digna da grandeza da tradicional Polícia Militar e, mais ainda, uma noite com muito RECONHECIMENTO.

Parabéns, policiais reconhecidos. Parabéns, autoridades que prestigiaram, com suas presenças, este grandioso encontro de profissionais que prezam pela nossa segurança. Parabéns, comandante Jorge Duarte Miguel, pela vontade e determinação em levar adiante uma solenidade de reconhecimento que já perdura cinco anos e, o mais importante, palmas, muitas palmas, por realizar uma festa simples, mas que tem um objetivo importantíssimo: valorizar e agradecer o policial aposentado. Parabéns, diretoria da AAB, clube que não para de se desenvolver, por sinal, maravilhosamente comandado pelo amigo Jânio Gonçalves, por ser parceira de um encontro dessa relevância.

Nada mais prazeroso que aproveitar a “circulação” deste “conto” para enviar um abraço carinhoso a um amigo que conquistei há várias décadas e com quem, por alguns anos (como diretores) ajudei a nossa querida “veterana” da Avenida Dom Lúcio chegar onde chegou. No momento, esta grande figura que, para minha honra me acompanha em quase tudo, inclusive, lendo os meus textos semanais, continua prestando serviços na nossa “associação”: meu querido e estimado amigo Anísio Manoel Arruda.

Com carinho idêntico abraço outro ilustre cidadão “botucudo”, grande companheiro de trabalho lá na “faculdade”, assíduo leitor das minhas escritas semanais e que para a alegria de todos os unespianos, recebeu uma “baita” homenagem da colega jornalista Bruna Zechel, na última sexta-feira: meu amigo Doutor Ubirajara Teixeira, o eterno médico chefe da UTI Central do Hospital das Clínicas. Parabéns, grande “Bira”!

 

Rubens de Almeida – Alemão

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