Secretário de Alckmin quer ampliar parceria com Botucatu

Saúde
Secretário de Alckmin quer ampliar parceria com Botucatu 04 julho 2011

Nessa segunda-feira (4), a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), assim como para a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) e seu Hospital das Clínicas (HCFMB) viveram momentos históricos.

No dia em que a fundação completou 30 anos de existência, as festividades contaram, pela primeira vez, com a presença do secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, um dos mais destacados secretário do governador Geraldo Alckmin. Durante estadia na cidade, o responsável pela pasta participou de uma reunião extraordinária da Congregação da FMB.

No mais importante colegiado da faculdade, o secretário falou sobre o processo de autarquização do HCFMB. Respondeu perguntas sobre o futuro dos funcionários hoje contratados pela Famesp e que atuam no hospital e também sobre a destinação de recursos para a unidade. Aproveitou, também, para falar sobre seus planos ? frente da Saúde no Estado.

Cerri destacou que os hospitais universitários – como é o caso do HCFMB – são estratégicos para a rede pública de saúde do Estado. Para ele, esse papel é fundamental não apenas no campo assistencial, mas também na formação, com qualidade, de médicos que atuam em todo o Brasil. Além disso, frisou a atuação dos hospitais de ensino no desenvolvimento e promoção da ciência, ao servir de palco para importantes pesquisas.

“Mais recentemente os hospitais universitários e seus braços – como é o caso da Famesp – passaram a colaborar mais diretamente com o sistema de saúde paulista. As unidades deixaram de prestar serviços apenas de nível quaternário (procedimentos mais complexos e especializados) para atuarem também na gestão de serviços nas redes primárias e secundárias. Esse processo foi importante, inclusive para a formação dos estudantes de medicina”, observou.

O secretário ressaltou que os hospitais estaduais administrados por universidades públicas, com apoio de fundações são os mais bem avaliados pelos usuários, por isso a preocupação em incentivar essas parcerias. “Precisamos e estamos ampliando essas parcerias, como é o caso aqui da Famesp”, comentou.

{n}Funcionários Famesp {/n}

Quando questionado sobre o que acontecerá com os funcionários da fundação que hoje atuam no HCFMB, após concluído o processo de vinculação com a Secretaria de Estado da Saúde, Cerri frisou que não vê problemas em esses trabalhadores desempenharem suas funções juntamente com servidores da Unesp e do HC autarquia estadual. De acordo com ele, está em análise um projeto para que o Hospital das Clínicas da FMB seja uma autarquia especial, com um plano específico de cargos e salários que possibilite um crescimento profissional.

{n}Não há risco de demissões{/n}

Sobre esse assunto, o diretor-presidente da Famesp, professor Pasqual Barretti, descartou qualquer possibilidade de demissão dos profissionais que trabalham no HCFMB. “Provavelmente, faltará mão-de-obra, mas não haverá desemprego. Se ficar decidido que será realizado um concurso público para que os funcionários da fundação sejam transferidos para a autarquia, os que não forem aprovados não serão dispensados. Teremos diversos outros serviços em Botucatu, como o Hospital Estadual e o Ambulatório Médico de Especialidades, precisaremos de profissionais para trabalhar”, colocou.

{n}Projeto de contratações {/n}

Com a autarquização, o HCFMB pretende contratar, através de concurso público, 360 novos funcionários que se somarão aos demais 2.183 (210 médicos e 1.973 não médicos) já em atividade. O projeto para essa admissão já tramita na Secretaria de Estado da Saúde, mas depende da liberação de recursos, pois representa uma despesa fixa.

O orçamento da Secretaria de Estado da Saúde para 2011 deve chegar a R$ 15 bilhões. Para os próximos 3 anos, deverão ser investidos R$ 600 milhões nos 7 hospitais universitários do Estado.

A partir de 2012, o governo paulista já deverá destinar recursos para investimentos no HCFMB. No entanto, ainda não há um valor estipulado. A Superintendência trabalha nesses cálculos para apresentar uma proposta ao Estado. Atualmente, o hospital tem R$ 120 milhões para custeio.

Fonte: Leandro Rocha
Fotos: Flávio Fogueral
Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp e HCFMB

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