Saúde monitora 7 casos suspeitos de coronavírus no Estado de SP

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Saúde monitora 7 casos suspeitos de coronavírus no Estado de SP 04 fevereiro 2020

A Secretaria de Estado da Saúde de SP está monitorando sete casos suspeitos de coronavírus, sendo quatro na capital e três no interior (dois de Paulínia e um Americana). Há dois dias não há novos registros e, hoje (3), após diagnóstico de rinovírus/adenovírus, foi descartado o caso suspeito de Santana do Parnaíba comunicado no último sábado (1º).

Os casos que seguem em monitoramento são seis adultos, sendo quatro na capital e dois em Paulínia, e uma criança em Americana. Destes, apenas um caso de Paulínia não tem histórico de viagem à China, sendo considerado suspeito por apresentar sintomas clínicos e ter tido contato com paciente considerado suspeito.

Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus em São Paulo ou no Brasil. Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde. Eventuais novos casos suspeitos ou confirmados são divulgados diariamente pela Secretaria.

Os sete casos suspeitos estão bem, estáveis e recebendo cuidados em casa em isolamento domiciliar, ou seja, com restrição de contatos com pessoas e ambientes externos.

Os familiares dos pacientes considerados suspeitos estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo.

“O monitoramento está em curso, com organismos internacionais e nacionais de saúde, e nossas equipes seguem acompanhando o tema ininterruptamente para que possamos dar respostas rápidas e efetivas quando necessário”, diz a diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato.

É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação do vírus (consulte os sites indicados no final do texto), contato próximo caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus.

A investigação dos casos é realizada pelas secretarias municipais de saúde, com todo apoio técnico da pasta estadual. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz.

Os exames consistem numa análise que detecte o genoma do vírus, por meio do chamado PCR (sigla em inglês que significa “Reação em cadeia da polimerase”). São feitos a partir da a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), que deve ser realizado pelo hospital que atendeu o caso suspeito e encaminhado ao laboratório de saúde pública do Estado de São Paulo.

Fonte: Governo de SP

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