Botucatu segue vacinando contra o Sarampo até novembro

Saúde
Botucatu segue vacinando contra o Sarampo até novembro 12 outubro 2019

A Secretaria Municipal de Saúde iniciou nesta segunda-feira, 07, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2019. A Campanha será feita em duas etapas, considerando os seguintes períodos e grupos- alvos de vacinação:

– No período de 07/10 a 25/10/2019, será realizada a vacinação de todas as crianças não vacinadas de seis meses a menores de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). O dia “D” (sábado) de mobilização nacional dessa faixa será no próximo dia 19.

– No período de 18/11 a 30/11/2019, será realizada a vacinação de jovens adultos não vacinados na faixa etária de 20 a 29 anos de idade. O dia “D” (sábado) de mobilização nacional dessa faixa será no próximo dia 30.

Para a primeira etapa da Campanha, em que o público alvo vai de seis meses a menores de cinco anos de idade, a Secretaria Municipal de Saúde estima vacinar 7.467 crianças.

“Nesta campanha, os pais e responsáveis são atores sociais importantes no processo de controle dessa doença e devem comparecer aos serviços de vacinação com suas crianças, levando a caderneta de vacinação para avaliação e registro”, afirma André Spadaro.

Botucatu registrou o primeiro caso de sarampo no ano na última semana. O paciente é um adulto de 42 anos, que trabalha na Cidade de São Paulo durante a semana e retorna ao Município aos fins de semana. No estado de São Paulo, somente neste ano, foram registrados 31.107 casos suspeitos de sarampo, sendo 5.139 confirmados e 20.758 ainda em investigação.

Todas as unidades de saúde do município dispõem da vacina contra o sarampo, atendendo de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas.

Contraindicações

A vacina contra o sarampo é a tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba). Ela é contraindicada nos seguintes casos:

– Crianças menores de 6 meses;
– Anafilaxia (reação alérgica forte) à dose anterior da vacina;

– Grávidas não devem ser vacinadas, pelo risco teórico de causar danos ao feto. Recomenda-se que se evite a gravidez por 30 dias após a administrai da vacina;

– Pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas. Infecção pelo HIV em indivíduos em vigência de imunossupressão grave (CD4 <15%);

– Pessoas em uso de corticosteroides em doses imunossupressoras devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos um mês após a suspensão da droga;

– Pessoas em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento;

– Transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de 12 a 24 meses após o transplante para a primeira dose;

– Doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença;

– Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá ser adiada por 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica.

Sarampo

O Sarampo é uma doença grave causada por um vírus e altamente contagiosa. É transmitida da mesma forma que o vírus da gripe, de pessoa para pessoa, através do contato direto (aperto de mão) e pelo ar (tosse e espirros). O vírus pode ficar no ar ou em superfícies por horas.

Principais sinais e sintomas do sarampo:

– Febre alta, acima de 38,5°C;
– Dor de cabeça;
– Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo;
– Tosse persistente;
– Coriza (corrimento no nariz);
– Irritação nos olhos e conjuntivite;
– Manchas brancas que aparecem dentro da bochecha;
– Mal-estar extremo.

Casos graves de sarampo podem ter complicações como pneumonia e encefalite e ainda consequências que afetam a pessoa para o resto da vida como cegueira, perda auditiva e danos cerebrais permanentes.

O risco de a doença levar a complicações de saúde e até mesmo à morte é ainda maior em crianças pequenas.

Não existe tratamento específico contra o vírus do sarampo, o tratamento é sintomático e com antibióticos que podem ser prescritos pelo médico para tratar infecções nos olhos e ouvidos, bem como pneumonia.

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