Agente federal morta no Paraná é enterrada em Bauru

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Agente federal morta no Paraná é enterrada em Bauru 28 maio 2017

 

Foto Malavolta Jr./JCNet: Agentes federais foram destacados para garantir a segurança da família no Cemitério da Saudade

Foi enterrada em Bauru, na tarde desse sábado (27), a agente federal Melissa Almeida, 37 anos, morta a tiros de fuzil na última quinta-feira quando chegava em casa, em Cascavel, no Paraná. Ela trabalhava como psicóloga na Penitenciária Federal de Catanduvas e a suspeita é de que o crime tenha sido encomendado por uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas.

Também baleado, o marido da servidora, o policial civil Rogério Ferrarezzi, 36 anos, segue internado na UTI do Hospital Universitário de Cascavel. O filho do casal, de apenas dez meses de vida, estava no carro quando o ataque ocorreu, mas não se feriu.

Nesse sábado (27), sob forte comoção, parentes da agente em Bauru e colegas de trabalho do Paraná acompanharam o velório no Centro Velatório Terra Branca e o sepultamento, às 15h, no Cemitério da Saudade. Armados, agentes federais e policiais militares foram destacados para garantir a segurança da família, que preferiu, neste momento, não conceder entrevistas à imprensa.

O corpo de Melissa já havia sido velado na manhã da última sexta-feira (26) em Cascavel e, no início da tarde, foi transportado para Bauru, em um trajeto de mais de 650 quilômetros. O marido dela, segundo o site CGN, está se recuperando bem, mas seu quadro de saúde ainda inspira cuidados. Ele foi atingido por oito tiros e sofreu lesões cervical e toracoabdominal. Os médicos não informaram se ele permanecerá com sequelas.

ALVO

Melissa com Rogério e pet da família: alegria interrompida por um bando fortemente armado

Conforme o JC divulgou, durante o ataque, Rogério, também armado, reagiu e matou um dos integrantes do bando. Os demais conseguiram fugir em um Cruze, mas dois deles – Wellington Freitas da Rocha, 27 anos, e Edy Carlos Casarin, 42 anos – foram capturados pela Polícia Militar horas depois. Nesta segunda abordagem, outro suspeito de envolvimento com o crime foi morto. A identidade dele ainda não foi divulgada.

Com o grupo, foram localizados dois fuzis calibre 556 e uma pistola 9 milímetros. Na mesma noite, o Cruze utilizado pelos atiradores foi encontrado incendiado e abandonado a cerca de três quilômetros de distância da residência das vítimas.

À polícia, Wellington confirmou ter ligação com uma facção criminosa paulista. A principal linha de investigação da Polícia Federal de Cascavel é de que a bauruense era o alvo do grupo, já que ela tinha, dentro da penitenciária de segurança máxima de Catanduvas, a função de avaliar o perfil psicológico dos detentos.

Há a suspeita, ainda, de que o crime tenha contado com a participação de outras pessoas, ainda não identificadas. Os quatro criminosos identificados não eram de Cascavel e permaneceram na cidade por uma semana, monitorando a rotina do casal.

Fonte: Jcnet

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