Tamanduá bandeira adulto é capturado na Vila Ema

Polícia
Tamanduá bandeira adulto é capturado na Vila Ema 21 março 2013

Fotos: Valéria Cuter

Em operação realizada no início da noite desta quinta-feira (21) na horta comunitária da Vila Ema, antigo Matadouro Municipal, os agentes Prado e Rodrigues do Grupo de Patrulha Ambiental (GPA) da Guarda Civil Municipal (GCM) capturaram um tamanduá bandeira adulto.

O casal responsável pela horta Cristiano Moreira e Luciana Aparecida e que mora no local estava na sala da casa quando ouviram latidos do cão de guarda. Eles saíram e perceberam o animal em frente da casa e acionaram o GPA. “Quando vi “aquilo” pensei que fosse um porco, mas depois percebemos que se tratava de um tamanduá”, lembra Luciana Aparecida.

Como o animal era de porte grande e com garras nas patas dianteiras que poderiam ocasionar sérios ferimentos, os agentes juntamente com o morador tiveram muito trabalho para capturar o animal e colocar na caminhonete. “Nossa preocupação foi evitar o contato com as garras do animal e ao meso tempo agir com cuidado para que ele não fosse ferido”, disse o agente Prado.

Após dominar e amarrar o tamanduá os guardas municipais o conduziram ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), da Unesp de Botucatu e entregaram a equipe professor doutor Carlos Teixeira. Deverá passar por uma avaliação médica e se estiver em boas condições de saúde, deverá ser devolvido ? natureza.

{n}Tamanduá{/n}

O tamanduá bandeira é um animal que vive nas florestas e savanas e alimenta-se de formigas e, principalmente, de cupins que retiram dos cupinzeiros com a sua longa língua que chega a ter 50 cm de comprimento, alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar.

O peso do tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 quilos e seu comprimento, 1,80 metros, incluindo a cauda, que pode chegar ? metade desse tamanho. Esta espécie de tamanduá se encontra em perigo de extinção. Suas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se, assim, muito vulnerável aos predadores. É quase cego e surdo, mas, por outro lado, tem excelente olfato. Pode sentir o cheiro de uma presa ou de um predador a dezenas de metros de distância.

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