Polícia Civil incinera mais de 633 quilos de drogas

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Polícia Civil incinera mais de 633 quilos de drogas 11 outubro 2011

Foram 616.162.14 quilos de maconha e mais 17.389.94 quilos entre pedras de crack e pasta base de cocaína, totalizando 633.552.08 quilos de drogas destruídos na tarde desta terça-feira (11) pela Polícia Civil de Botucatu, através da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, (DISE), no incinerador da Unesp de Botucatu. As drogas incineradas são oriundas de apreensões feitas pela Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Rodoviária, em operações desencadeadas nas cidades de Botucatu, Itatinga, Bofete e Porangaba.

A DISE esteve representada pelo delegado titular Carlos Antônio Improta Julião Filho e das escrivãs Paula Cristina Franco e Elizabete Cassimiro, além dos delegados Celso Olindo, Lourenço Talamonte Neto, Sérgio Palmieri Júnior e vários investigadores. Também compareceram para acompanhar a incineração Jane Nogueira Spadim, da Vigilância Sanitária e a Polícia Técnica Científica, com os peritos Delbal e Alessandro. Representando o Ministério Público para fazer a conferência das drogas a serem destruídas esteve o promotor de Justiça Marcos José de Freitas Corvino.

De acordo com o delegado Carlos Antônio Improta Julião Filho, as drogas são resultado de várias apreensões feitas nos últimos meses e depois de serem “batizadas” (adição de outros componentes para aumentar o peso), teria (para a venda ao usuário) o peso duplicado ou até mesmo triplicado. Com isso foi evitado que chegasse aos dependentes químicos algo em torno de uma tonelada e meia de drogas. Um prejuízo milhões de reais para os traficantes.

Julião Filho salienta que toda a droga apreendida nas operações policiais é guardada em um local seguro onde poucas pessoas têm acesso, até que haja a autorização da Justiça para que a droga seja destruída, mas não existe uma data específica para a realização da incineração.

“Quando volume de droga aumenta é feita uma solicitação ao juiz para que ele autorize a incineração. Isso pode ser feito três, quatro, ou mais vezes durante o ano. Depende do montante da droga acumulada e antes da incineração tudo é conferido pela Polícia Técnica Científica e Promotor Público”, disse o delegado. “Brevemente, este processo (da incineração) será repetido novamente”, concluiu.

Por: Quico Cuter
Fotos : Valéria Cuter

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