Bomba é localizada próxima a base da Polícia Militar

Polícia
Bomba é localizada próxima a base da Polícia Militar 09 abril 2011

O encontro de uma bomba de 30 centímetros, de fabricação caseira (com pavio) encontrada no final da tarde desta sexta-feira nas proximidades da base da Polícia Militar do Distrito Rubião Júnior, está intrigando a polícia de Botucatu. Isso porque essa bomba, segundo informações anônimas, seria usada para destruir a base da PM instalada naquele Distrito, na Avenida Bento Lopes, próxima da entrada lateral da Unesp de Botucatu.

Esse artefato explosivo foi apreendido e entregue ao delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Celso Olindo, que trabalha em conjunto com o comandante Paulo Renato, da Guarda Civil Municipal (GCM) e com o coordenador operacional do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior, (BPM-I), major Marcelo Oliveira.

Tudo começou quando a equipe do Grupo de Ações Preventivas Especiais (GAPE), da Guarda Municipal recebeu a informação anônima alertando que havia uma bomba escondida embaixo de uma árvore, próxima a base da PM. Os agentes se deslocaram até o local e constataram a veracidade dessa informação e a bomba foi apreendida. Caso fosse usada na base, como alertava a denúncia, poderia causar sérios danos ao patrimônio público.

“Estamos realizando um trabalho conjunto com as Polícias Civil e Militar para identificar a quem pertence aquele artefato. Nossos agentes fizeram a apreensão, atendendo a uma denúncia anônima indo até o local indicado. O artefato deverá passar por uma perícia para se conhecer o seu poder de destruição”, comentou Paulo Renato, comandante da Guarda Municipal.

Para o coordenador operacional do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior, (BPM-I), major Marcelo Oliveira, o encontro da bomba não tem ligação com o atentado praticado na quarta-feira. “Aquele foi um caso isolado e não tem nada a ver com o que aconteceu, posteriormente, com o encontro dessa bomba. Não posso descartar a possibilidade de que pessoas estão tentando se aproveitar da repercussão do caso do atentado ? base de Rubião Júnior, para tentar implantar um clima de medo. Muito brevemente teremos o esclarecimento de tudo isso”, previu o major da PM.

O delegado Celso Olindo, diz que o caso está sendo investigado e já existem suspeitos. “Estamos fazendo o levantamento de dados que já foram colhidos e estamos próximos de identificar a quem pertence esse artefato e chegar ao esclarecimento”, disse Olindo.

Embora as denúncias apontem que a bomba artesanal seria usada para danificar a base da PM, o delegado pondera. “Não podemos afirmar nada por enquanto, para não comprometer o trabalho investigativo. O artefato foi localizado pela GCM, mas não sabemos se seria usada na base. Isso só trabalho conclusivo da investigação irá nos dizer. Como se sabe, numa investigação, nenhuma hipótese pode ser descartada”, conclui Olindo.

{n}Base atacada{/n}

Vale lembrar que base da Polícia Militar do Distrito de Rubião Júnior, foi alvo de vandalismo e depredação praticada por um rapaz de 25 anos de idade, na madrugada de quinta-feira desta semana, quando o toldo de entrada foi incendiado e um vidro foi quebrado. No interior do prédio foi encontrada uma garrafa embebida em gasolina.

Identificado e detido, o autor do atentado contra a base revelou que havia bebido em demasia e cometido o ato em razão de estar revoltado com as constantes idas da polícia na casa de sua mãe que segundo ele “estava em extremo estado emocional”. Ele confessou ter sido o autor do crime e se comprometeu em ressarcir os prejuízos causados ao patrimônio público.

O irmão desse rapaz, chamado Leandro Gomes Freire, de 23 anos de idade, conhecido como Leandrinho Amarelo, havia sido preso na quarta-feira pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE). Segundo a polícia, ele comanda o tráfico na região de Rubião Junior.

Amarelo é apontado como o proprietário de meio quilo de cocaína apreendido no dia 4 de março deste ano, na mesma rua, quando foi presa uma senhora de 63 anos de idade de nome Maria Isaura, que permanece na Cadeia Pública de Itatinga por ter sido indiciada em crime de tráfico de entorpecentes. Seria ela quem guardava a droga em sua casa a pedido do acusado.

Por: Quico Cuter
Fotos: Macaru

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