“Crime do poço” gera condenação de seis anos

Polícia
“Crime do poço” gera condenação de seis anos 28 fevereiro 2014

Nesta quinta-fera (27) o juiz titular da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal de Júri da Comarca, Marcus Vinicius Bachiega, coordenou o primeiro julgamento de 2014. Representando o Ministério Público esteve atuando o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. O crime julgado foi cometido na tarde do dia 14 de julho de 2006 e ficou conhecido como “o crime do poço”

No banco dos réus estiveram Adalto Nei Pereira, defendido pelo advogado criminalista Roberto Fernando Bicudo e Aparecida Donizete Gaspar, a “Preta”, que teve na defensoria Luiz Fernando Corveta Volpe. O casal foi denunciado como autor do assassinato cometido contra Norivaldo Martins da Silva, além de ocultação de cadáver. Na ocasião, o crime foi elucidado pelos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Durante seu depoimento Adalto assumiu a autoria do crime isentando a mulher de qualquer culpa. Com isso ela foi inocentada. O Conselho de Sentença formado por sete pessoas ligadas a diferentes segmentos sociais de Botucatu optaram pela condenação de Adalto por homicídio simples. O juiz presidente do Tribunal proferiu a sentença imputando ao réu a pena de 06 anos de detenção, em regime, inicialmente, fechado. Como já cumpriu um ano e três meses de reclusão, poderá se beneficiar e ir para o regime semi-aberto.

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A denúncia da promotoria pública descreve que Aparecida e Norivaldo tinham uma vida em comum, mas viviam em constante conflito em razão de o homem enviar, regularmente, dinheiro ao filho de seu primeiro casamento e isso gerou uma crise entre o casal.

Ela, então, teria “contratado” Adalto Pereira que foi até o local de trabalho de Norivaldo e o convidou a sair para manter um diálogo e buscar uma alternativa para o pagamento de uma dívida. Entraram em uma caminhonete S-10, porém no trajeto foram abordados por dois homens. Norivaldo teria sido retirado ? força da caminhonete e recebido quatro tiros, que atingiram a região do tórax e cabeça. Corpo foi jogado em um poço de, aproximadamente, 25 metros de profundidade, na zona rural da Cidade.

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