Proteste avalia 11 marcas de cervejas vendidas no país; Confira o resultado

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Proteste avalia 11 marcas de cervejas vendidas no país; Confira o resultado 17 maio 2018
Infomoney

A paixão do brasileiro pela cerveja faz entender porque o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção da bebida: são produzidos cerca de 12,4 bilhões de litros de cerveja ao ano no país. Sabendo sua alta popularidade, a Proteste — Associação de Consumidores, avaliou a paridade entre a informação dos rótulos e as características de 11 marcas de cerveja do tipo Pilsen, comercializadas em latas de 350ml. Os resultados foram positivos em todas as marcas avaliadas — Skol, Brahma, Itaipava, Antarctica, Schin, Bohemia, Bavaria, Heineken, Stella Artois, Budweiser e Proibida.

Um dos itens avaliados foi o teor real de álcool comparando com a indicação constante no rótulo. Para as Lager e Pilsen, geralmente, esse nível varia entre 1,5 a 5% vol., o que foi confirmado nos testes. Todos os produtos também apresentaram quantidades iguais ou muito próximas daquelas que indicavam no rótulo, atendendo a legislação, que permite uma variação de +0,5% vol. no conteúdo alcoólico.

Também não foram encontrados problemas em relação à composição, tecnicamente o extrato primitivo do mosto (quantidade de substâncias, com exceção da água, que deu origem à cerveja). Embora a legislação não defina a Pilsen, a associação acredita que ela deva fazer parte da categoria “cervejas comuns”, cujo extrato primitivo deve variar entre 10,5% a 12,5% do peso líquido. Todas as marcas testadas atenderam a esse critério e apresentaram classificação semelhante sem ultrapassar 11,63%.

 

A acidez (pH) das bebidas também foi avaliada, já que a mesma pode influenciar no sabor. Apesar de não constar da legislação, os níveis foram comparados a estudos de outros países, e nenhuma marca apresentou qualquer problema.

As marcas avaliadas também atendem aos parâmetros de cor e volume de ar na embalagem. A associação esclarece que maiores quantidades de oxigênio na lata favorece a oxidação do produto, o que pode levar a alteração do sabor e do aroma da bebida, e que as empresas com um bom sistema de enchimento conseguem quantidades inferiores a 0,5ml de ar por cada recipiente. As marcas testadas surpreenderam com resultados entre 0,06ml e 0,09ml, ressaltou a Proteste.

Produtos têm pouco sódio

Apesar do sal ser um fator de risco para doenças vasculares, o baixo índice da substância em cervejas pode apontar o uso de água desmineralizada, o que não é bom, ressalta a Proteste. A melhor opção é que bebidas contenham um teor mínimo de 15mg/l. Nesse quesito, as amostras se saíram bem, variando de 24,83mg/l a 133mg/l.

Outro ponto que a Proteste considera essencial foi o alerta sobre o cuidado na ingestão da bebida alcoólica por gestantes e motoristas. Apesar dos rótulos informarem a idade mínima e a recomendação de moderação para o consumo, a maioria dos produtos – as exceções são a Bavaria e a Heineken – não alerta as gestantes e os motoristas sobre os riscos do consumo.

Fonte: Jornal Extra

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