Feira em Botucatu ajuda pequenos criadores de gado a melhorar qualidade do rebanho

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Feira em Botucatu ajuda pequenos criadores de gado a melhorar qualidade do rebanho 27 fevereiro 2018

Uma feira reúne touros de cinco raças diferentes, nelore, sindi, tabapuã e gir, na Fazenda Experimental Lajeado, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu (SP). A próxima edição está prevista para o final do ano.

Todos são de genética pura e a proposta é inserir os animais nos rebanhos de pequenas propriedades para melhorar a produção de carne e leite. A partir de dois anos de idade, o touro já pode ser comercializado e fazer parte de um novo rebanho.

Todas as informações como peso, estrutura corporal e carcaça ficam em uma ficha técnica. Alisson Andrade de Oliveira, técnico de campo da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, diz que os dados incluem o índice ABCZ, que avalia a qualidade genética e a produção dos animais.

A proposta da feira agradou. O administrador de fazenda Marcelo Fábio Gonçalves fala que é a oportunidade dos pequenos produtores escolherem exemplares de raças que melhor se adaptem às necessidades de cada um.

Algumas regras foram criadas para garantir que os clientes estão fazendo bons negócios. Os animais devem ser puros, com registro de origem, e ter toda a avaliação sanitária em ordem. Além disso, o rebanho tem que fazer parte do programa de melhoramento genético das raças zebuínas.

Camilla Vieira, criadora e médica veterinária, conta que o resultado da genética PO (puro de origem) aparece logo na primeira geração de bezerros. Eles têm melhor desempenho, maior peso na desmama e um bom padrão racial.

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