Escola Paulo Guimarães é entregue reformada

Educação
Escola Paulo Guimarães é entregue reformada 15 dezembro 2015

 

As obras foram iniciadas em junho de 2013, mas ficaram paralisadas por longo período devido a uma série de problemas enfrentados pela empresa que havia vencido o processo licitatório, sendo necessário romper o contrato e realizar nova licitação

 

Da Assessoria

 

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou no último domingo (13), a cerimônia de entrega das obras de reforma e ampliação da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) – “Prof. Paulo Guimarães”, localizada no Jardim Brasil, região leste da Cidade. Na oportunidade também foi realizada no local a 11ª edição do “Prefeitura nos Bairros”. A iniciativa promovida pela Secretaria Municipal de Descentralização e Participação, que existe desde 2013, desloca a estrutura do Poder Público Municipal e outros serviços de interesse do cidadão, além de também ser um importante instrumento para identificar demandas e acelerar a resolução de problemas junto à comunidade.

O evento contou com a participação do prefeito João Cury Neto, vice-prefeito; Antonio Luiz Caldas Júnior; deputado estadual, Fernando Cury; secretária municipal de Educação, Alessandra Lucchesi de Oliveira; secretário de Descentralização e Participação Comunitária, Paulo Sérgio Alves; vereadores, Valmir Reis, Edinei Lazaro da Costa Carreira, Izaias Colino e Reinaldo Mendonça; diretora da unidade, Sandra Regina Rossito Ferraz Pinto; vice-diretora, Geni Aparecida de Carvalho; coordenadora, Gislaine Helena da Cunha Lopes; e do filho do homenageado que leva o nome do local, Pedro Paulo Guimarães, acompanhado de sua família. A cerimônia também contou com apresentação de música dos alunos dos quartos anos B e C da unidade escolar. A atividade foi comandada pelos professores, José Alberto e Aurea.

As obras das novas instalações da EMEF Paulo Guimarães integram o conjunto de 45 grandes empreendimentos da ação de governo batizada de “Acelera Botucatu”. Desde a sua inauguração, em 1988, a unidade escolar nunca havia passado por uma transformação tão grande em suas instalações. As obras foram iniciadas em junho de 2013, mas ficaram paralisadas por longo período devido a uma série de problemas enfrentados pela empresa que havia vencido o processo licitatório. Foi necessário romper o contrato e realizar nova licitação com a empresa Mulotto Construções Civis Ltda., que assumiu os trabalhos e garantiu a conclusão da reforma. 

Com investimentos de pouco mais de R$ 1 milhão, divididos entre o Governo do Estado e o Município, o prédio foi praticamente todo refeito. A reestruturação do prédio incluiu a construção de mais duas salas de aula, mudança da fachada e da entrada principal, construção de novas instalações para a biblioteca comunitária, troca de telhado, substituição dos sistemas elétrico e hidráulico, troca do piso, playground, entre outros serviços. 

A escola, que atualmente atende 430 alunos do 1º ao 5º ano, passa a contar com nove salas de aula, brinquedoteca, sala de psicopedagoga, além da parte administrativa toda reformulada. Com a melhoria da infraestrutura e a construção das novas salas, a capacidade de atendimento saltou para 520 alunos. No período em que a reforma foi executada os estudantes foram atendidos em instalações construídas junto ao CEI – José Luiz Amat, no Bairro da Boa Vista.

“Nossa escola foi municipalizada em 2010 e no ano 2013 começamos a reforma tão esperada pelos alunos, familiares e quadro de funcionários. Valeu muito a pena a espera. Agora nossa escola além de aumentar o número de vagas, também passou a contar com um espaço mais adequado e com um grande diferencial: temos uma Biblioteca Comunitária. A primeira em um ambiente escolar em Botucatu que irá funcionar no horário da unidade. Depois pretendemos ampliar para os fins de semanas. Ela conta com um acesso independente para o atendimento da população de moradores e também com computadores para ser utilizada inclusive para leitura online”, informa a diretora, Sandra Rossito

 

Ambiente escolar de qualidade

A secretária municipal de Educação, Alessandra Lucchesi de Oliveira, define que esta obra traz beneficio de qualidade e humanização para o local. “Esta escola não tinha nenhuma estrutura física que acolhesse os alunos. O local contava com várias grades por todo canto, corredores e os espaços totalmente separados. Hoje temos uma escola única com ambientes integrados e com grades somente para segurança. Com certeza agora é um local que será muito gostoso de se trabalhar e estudar. E a comunidade também poderá utilizar a biblioteca para pesquisa e leitura com um acesso separado da unidade escolar”, destaca.

O prefeito João Cury Neto, em seu discurso, comparou as novas instalações da Paulo Guimarães à estrutura de escolas particulares. “O local foi revitalizado e remodelado, com espaços amplos que contribuem para a comunicação do prédio. É uma unidade escolar municipal que não perde nada para as escolas particulares. Nosso objetivo, como poder público, é a busca constante pela excelência e qualidade. E esta obra mostra que estamos conseguindo”, afirma. 

“Esta escola pertencia ao Estado e quando municipalizamos assumimos este compromisso e mostramos que isto é possível. Este esforço valeu muito a pena basta ver a nota dos alunos do Paulo Guimarães na provinha Brasil este ano que ficaram em segundo lugar em português e em terceiro em matemática. Hoje é uma das melhores escolas em um dos bairros mais carentes de Botucatu. Quando transformamos uma escola, transformamos também o bairro ao seu redor”, complementa.

 

Aprovação da comunidade

Karen Lima de Oliveira conta que suas duas filhas irão estudar na Paulo Guimarães no próximo ano letivo e que a repaginada promovida na escola foi muito bem aceita pela comunidade. “A escola ficou linda e mais espaçosa. Todos estão de parabéns”, comenta. Cristina Capelupe, outra moradora da região leste, lembra que seu filho já foi aluno da escola e também elogiou as novas instalações. “Esta é uma das melhores escolas que estão sendo entregues em Botucatu. Lutamos muito para conseguir esta escola e ver as obras serem entregues. É gratificante”, relata.

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