Opera Mala abre ‘Viagem Literária’ e se apresenta no ‘Cena Aberta’

Cultura
Opera Mala abre ‘Viagem Literária’ e se apresenta no ‘Cena Aberta’ 17 março 2011

A Companhia Opera Mala realiza nesta quinta-feira (17) duas apresentações na Cidade com o espetáculo “Baú de Histórias”. A primeira apresentação será ? s 15 horas, na Biblioteca Municipal “Emilio Pedutti” onde o grupo marcará o início do programa Viagem Literária, que terá este ano a produção da Secretaria Municipal de Cultura.

Na parte da noite, ? s 20h30, no Teatro Municipal “Camillo Fernandez Dinucci”, a mesma Companhia se apresenta no segundo dia da Mostra “Cena Aberta”. O grupo apresentará a coletânea de algumas histórias contadas no programa de TV “Baú de Histórias”, criado e interpretado por Sergio Serrano e Cris Miguel, exibido na TV Cultura e TV Rá-tim-bum.

O espetáculo conta a história de um rei que quer ouvir histórias e oferece um prêmio para aquele que contar a mais longa. Utilizando bonecos de várias técnicas, teatro de sombras, e muita música executada com instrumentos típicos, a dupla de contadores reinventa clássicos e contos de tradição oral de forma dinâmica e bem humorada. Esta peça em 2008 recebeu o prêmio FEMSA por melhor trilha sonora.

{n}Sobre o ‘Cena Aberta’{/n}

A Secretaria Municipal de Cultura realiza a Mostra “Cena Aberta” no Teatro Municipal “Camillo Fernandez Dinucci” entre os dias 16 e 27 de março.
O projeto, que surgiu em 2010, é realizado em parceira com a Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo e traz para a população botucatuense de forma gratuita diversas atrações como oficinas, espetáculos de gêneros infantil, infanto-juvenil, dramático, circense e bate-papo.

As oficinas oferecidas durante a mostra serão duas de interpretação e uma de introdução ao teatro de bonecos e formas animadas na terceira idade e têm em média o limite de 20 vagas. Os interessados em participar devem realizar suas inscrições no próprio Teatro Municipal.

Os ingressos para o “Cena Aberta” são limitados a dois por pessoa e poderão ser retirados no próprio Teatro Municipal a partir das 9 horas até o horário das apresentações.

{n}Confira as atrações:
Dia: 18 {/n}

Neste dia será apresentado o espetáculo “De como fiquei bruta flor”, uma peça idealizada e realizada pela união das companhias: Cia. Livre; Cia. 8 Nova Dança; Cia. São Jorge de Variedades, Cia. La Leche, Núcleo Argonautas e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos.
A peça de gênero dramático, duração de 90 minutos é indicada para a faixa etária acima de 12 anos.
É uma história de amor e abandono. Um poema de ações dramáticas no qual duas atrizes, num jogo-revezamento, vivenciam a jornada de uma mulher, que desce ao inferno em busca de si mesma. Bruta Flor é um aprendizado de amor próprio.

{n}Dia: 19{/n}

O Núcleo Olho de Boi apresenta o teatro de bonecos “Moimórias”, uma homenagem aos idosos, aos antigos ofícios e ? memória. A peça, que conta a duração de 50 minutos, é destinada a adultos e público idoso.
Em uma antiga oficina, um alfaiate idoso costura suas encomendas, tecendo um mundo próprio, no qual, imaginação, trabalho e memória dançam juntas ao ritmo de uma antiga máquina de costura.

{n}Dia: 20 {/n}

A Cia. da Tribo apresenta o espetáculo infanto-juvenil “Quixote Caboclo”, voltado para adultos e crianças acima de 10 anos.
A peça é inspirada em poemas, músicas e cordéis do poeta sertanejo Patativa do Assaré. Com direção musical de Magda Pucci, a montagem utiliza-se das linguagens do teatro de bonecos (mamulengo e sombras), cordel, dança popular e trilha sonora especialmente composta para contar a história de um Quixote caboclo que, após aprisionar um pássaro, conta histórias e causos de sua vida para que a ave volte a cantar.

{n}Dia: 23 {/n}

A mostra recebe duas apresentações do Circo Amarillo. A primeira será o teatro de rua “Experimento Circo”, mostrando que na comunicação entre o circo tradicional e o contemporâneo, quatro personagens se juntam para dar vida a uma série de números circenses dentro de um espetáculo com a linguagem popular do circo de rua.

Risco, surpresa, imaginação e cumplicidade com o público, geram uma química união entre crianças e adultos, tornando-o um espetáculo para todas as idades. A música tocada ao vivo e a boa escolha dos fundos musicais faz ressaltar a fineza e precisão da movimentação dos atores.
O espetáculo de classificação livre mescla linguagens de expressão teatral, musica, dança e técnicas circenses como arame, malabarismo, mão a mão, diabolô, malabarismo com fogo, tecido, doble trapézio.

Já no palco o Circo Amarillo apresenta o espetáculo circense “Sem Concerto”, a peça acontece no lançamento de um disco musical, onde o inesperado acontece: o único disco se quebra.

De volta ao estúdio, um novo disco é gravado com a participação de um artista convidado. Durante a gravação os artistas vivem situações inesperadas que proporcionam ao público uma verdadeira viagem musical.
Além da música tocada ao vivo, o espetáculo agrega técnicas de circo e clown marcadas pela comicidade que agrada ao público de qualquer idade.

{n}Dia: 24 {/n}

A companhia botucatuense de teatro Chafariz apresentará a peça “Vestígios”. O espetáculo é inspirado no livro “Vestígios de seara alheia” do escritor Marcos Luís Garita.

{n}Dia: 25{/n}

A Cia. Delas de Teatro apresenta o espetáculo infantil “Histórias por telefone” voltado para adultos e crianças a partir de 4 anos.
A peça composta por pequenas histórias bem humoradas, repletas de espírito crítico, fantasia e delicadeza.

Toda noite, ? s nove horas, Senhor Bianchini liga para sua filha e lhe conta uma história inventada, mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha estão quatro curiosas telefonistas prontas para se ligar em mais uma história divertida do pai Bianchini.

O público é convidado a viajar nessas “Histórias por Telefone” junto com a menina, navegando em situações fantásticas, lúdicas e divertidas numa grande brincadeira.

{n}Dia: 26 {/n}

A Cia. da Gioconda apresenta o espetáculo infanto-juvenil “Os olhos de Nebul”, voltado para adultos e crianças a partir de 7 anos. No século XXI, Nebul, vítima de uma feiticeira, fica cego. Se abate sobre o casarão onde mora, uma maldição, onde todos tem medo de entrar. Nebul envelhece e se sente sozinho, tendo por companhia seu único filho, em meio de inúmeros aparelhos de segurança, câmeras e circuitos internos.

O filho de Nebul, um jovem, vê o sofrimento e o isolamento que o pai sofre, mas não sabe o que fazer. Um dia, uma velha peregrina, sem temer a maldição, entra no casarão e diz que sabe que a cura é uma água milagrosa. Mas a única informação que dá é que quem sabe o caminho está numa estação de metrô do centro da cidade. O filho de Nebul, vendo que o pai jamais poderá fazer essa jornada, se oferece para ir em seu lugar, mesmo sem saber o que fazer.

{n}Dia: 27 {/n}

A Cia.BR 116 encerra a Mostra com a peça “O Terceiro Sinal”, indicada o público de faixa etária acima de 14 anos. A apresentação faz parte do Circuito Cultural Paulista.

“Dentro de alguns minutos, sem nenhuma experiência prévia, tendo decorado o texto na última semana e tomado parte em apenas três ensaios, sem ser nem desejar me converter num ator, eu estaria me apresentando diante de uma plateia pagante num dos teatros mais mitológicos do país, sob a direção do mais histórico de seus diretores.” Este é o ponto de partida do ensaio “O Terceiro Sinal”, do jornalista, escritor e dramaturgo Otavio Frias Filho, que relata sua investigação participativa no espetáculo teatral “Boca de Ouro”, dirigido por Zé Celso. No mesmo dia, após o espetáculo também acontecerá um bate-papo com Beth Coelho.

{n}Oficinas{/n}

Dia: 17 e 18 – Oficina de Interpretação – Coordenação da atriz, dramaturga e diretora Lucienne Guedes da Cia.Livre.

Dia: 19 – Oficina de Introdução ao Teatro de Bonecos e formas animadas na terceira idade – coordenada por Alexandra Campos Tavares.

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