Monólogo “O Terceiro Sinal” encerra a Mostra de Teatro 2011

Cultura
Monólogo “O Terceiro Sinal” encerra a Mostra de Teatro 2011 27 março 2011

A Companhia BR 116 encerra neste domingo ? s 20h30, a Mostra de Teatro 2011 “Cena Aberta” , com o monólogo “O Terceiro Sinal”, indicada ao público acima de 14 anos. A apresentação faz parte do Circuito Cultural Paulista.

Com texto do jornalista Otávio Frias Filho e encenado pela atriz Bete Coelho que interpreta um ator novato que se vê a três semanas de estrear seu primeiro espetáculo. É nesse contexto que a peça aborda o desafio e a superação do ator, assim como mostra aos espectadores momentos importantes do teatro nacional e os processos de atuação. Como ponto de partida, Frias utilizou sua experiência como ator em “Boca de Ouro”, peça escrita por Nelson Rodrigues e dirigida por José Celso Martinez Corrêa.

E Frias deixa claro como se sentiu antes de estrear a peça Boca de Ouro que lhe deu inspiração para escrever O Terceiro Sinal. “Dentro de alguns minutos, sem nenhuma experiência prévia, tendo decorado o texto na última semana e tomado parte em apenas três ensaios, sem ser nem desejar me converter num ator, eu estaria me apresentando diante de uma plateia pagante num dos teatros mais mitológicos do país, sob a direção do mais histórico de seus diretores”. Foi este o ponto de partida do jornalista, escritor e dramaturgo, que relata sua investigação participativa no espetáculo teatral.

O texto conduz a uma “viagem de risco” angustiante, paranóica, irônica, divertida e profunda por entre os labirintos dos processos de atuação, de momentos históricos do teatro brasileiro, revezando com depoimentos pessoais e preciosas informações desse culto milenar: o teatro, que se torna, assim, o protagonista desta versão especialmente adaptada pelo autor para os palcos e para a atriz Bete Coelho.

Para a atriz a peça de Frias é uma declaração de amor ao teatro. “A peça narra a inusitada história de todo processo teatral por que passo o ator, antes da estréia. Embora seja um monólogo não existe solidão. A atriz está sozinha no palco, mas por trás dela existe um grupo de pessoas que é parte da peça e que estão todo tempo comigo”, revela Bete Coelho que no mesmo dia, após o espetáculo, irá promover um bate-papo no teatro.

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