TUDO SOBRE A BÍBLIA Nº49

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TUDO SOBRE A BÍBLIA Nº49 21 agosto 2014

“Shalom Adonai!” (A Paz do Senhor!)

É um fim de tarde e o céu está meio avermelhado anunciando chuva próxima; o que, diga-se de passagem, nesta época de seca é uma dádiva divina; a qual vem despertar um frescor de fragrância inigualável para nossas almas e as gotículas quando do fato para nosso solo. Nossa alma envasada por fragrância tal deve irradiar luz pelos nossos olhos, pois, estes são as janelas da alma; assim nosso corpo resplandecerá virtude.

As virtudes devem ser parte integrante do ser humano e as mesmas um espelhar da divindade. Sigamos então na jornada investigativa, acompanhando os registros deixados por Tutmósis (nome egípcio de Moisés). Vamos ao Gênesis 2:12: “E o ouro desta terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.” (Bíblia Sagrada – ARC/SBB). Observemos aqui a qualificadora do metal precioso, junto ao perfume raro (bdélio) e pedra preciosa (sardônica).

O metal em foco é o ouro, que representa a riqueza, a honra e a divindade. Notemos que o ouro aqui mencionado não é de qualidade inferior ou duvidosa, mas, é de boa qualidade; isto caracterizando que as bênçãos destinadas à humanidade são da parte do bem. Deus já em suas dádivas concedia ao homem o bem e não o mal; isso não quer dizer que o mal não existisse. O ouro era de grande estima não apenas dos judeus, mas de todos os povos da antiguidade. Já o bdélio aqui mencionado faz alusão a um tipo de goma aromática da qual se extrai um perfume semelhante a mirra, na tradução na Linguagem de Hoje é traduzido como perfume raro.

A pedra sardônica aqui mencionada é uma qualidade de pedra preciosa que também aparece nas vestes sacerdotais. Nestas três referências feitas por Tutmósis às preciosidades naturais legadas pelo Eterno, o Criador, observamos que Deus não deixou a humanidade desamparada, muito menos solitária ou esquecida; deixando através do metal precioso uma lembrança sempre presente da existência da divindade a qual a humanidade se distanciaria.

Os demais elementos mencionados, tanto o perfume quanto a pedra preciosa completam a presença marcante. O perfume aqui mencionado não é qualquer um, mas, raro. A raridade é algo difícil de encontrar e não apenas sua localização. Lembremos ainda que este perfume é semelhante à mirra e mirra foi o perfume ofertado pelos magos ao Senhor Jesus Cristo quando de seu nascimento, da encarnação do verbo; pois, a Escritura diz: “e o verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).

Notemos ainda que o ouro poderia ser mau, ou seja, o oposto do bom. Assim se o ouro representa a divindade, aqui Deus está enfatizando a sua presença e ficando subentendido a existência seres não humanos que podem se fazer passar por Deus, se apresentando como deuses, para usurpar a adoração devida para si. Assim à humanidade já estava sendo revelado mais do que uma serpente que tentaria Eva e sim muitas hordas de espíritos caídos opositores a Deus e seus anjos fiéis. As benção de Yahwe ( Deus), sempre seguiram aos seus fiéis enxertados em Cristo.

 

Dr. Pr. Murilo Mendes Maciel; ThB, Cpl, ThM

Teólogo – OTIB nº44

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