TUDO SOBRE A BÍBLIA Nº48

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TUDO SOBRE A BÍBLIA Nº48 19 junho 2014

“Shalom Adonai!” (A Paz do Senhor!)

É uma tarde com um frescor diferenciado em um inverno que pouco pode se comparar com os idos de 1980, onde em Junho já as temperaturas eram baixar de bater o queixo. O frio pode não ser como no inverno nórdico, nem como sua versão do inferno gélido; mas, ainda assim continuamos estar em nosso inverno serrano.

Os poderes do céu seriam abalados e não destruídos; e isso tem sido vivenciado em nossa atualidade. Mas vamos deixar nosso clima um pouco de lado e retornar aos registros mosaicos de Tutmósis descritos nas páginas sagradas de Gênesis em seu Capítulo 2 verso 12 que diz: “(o ouro dessa região é puro; encontra-se ali também o bdélio e a pedra ônix.)” [Bíblia Sagrada Ave-Maria / Android] Temos aqui algo que nos chama muito a atenção, ou seja, a ênfase da pureza do ouro encontrado naquela região criada por Deus YHWH (IRREVAVRRE) é uma coisa sublime, pois, alude mais do que a provisão divinal para com as famílias humanas e suas coletividades que surgiriam; aludindo, sim, a possibilidade de existir outro tipo de ouro o impuro que o homem Adão ainda não tinha conhecimento, pois, este era inocente como uma mente infantil. Assim temos o ouro e agora este é subdividido em sua qualidade – puro ou impuro.

Hoje sabemos que a graduação do ouro quando vamos adquirir uma jóia é dada por seu nível de pureza que são os quilates e não quimordes; desculpe a brincadeira. Adão não tinha noção disso como já bem frisamos anteriormente e o ser humano utilizava primariamente o metal para confecção de utensílios domésticos e as ligas mais duras para armas de caça e combate para sua defesa e guerra. O material precioso para o homem civilizado possui um valor comercial e glamour, o mesmo não possuindo tal valor para o homem primitivo.

Deus deseja que a humanidade preze pela pureza e as coisas inerentes a mesma e não pelo seu oposto desde nossos primeiros pais edênicos como vemos já era dessa maneira o desejo divino para com a humanidade. A deterioração da inocência a partir do momento do despertar da consciência no homem primitivo após seu período inicial biblicamente narrado pelo pecado original e a expulsão da família edênica para fora dos limites do éden.

As punições pela desobediência ao mandado divinal começam então a serem sentidas pelos homens – Adão, teria que trabalhar para ter seu sustento e manter sua família que agora existia; Eva, teria que dar a luz a filhos com dor de parto e criando, instruindo e protegendo sua prole; Serpente, teria que andar comendo o pó da terra e perseguindo o calcanhar do homem. O efeito em cascata veio seqüencialmente à desobediência de Adão, o nosso pecado original.

A noção de riqueza, pureza e imoralidade já existia na época do registro do texto de Gênesis e a conotação sexual de pureza, moralidade e recato que hoje temos necessidade, pode ser observada na ênfase dada por Tutmósis quando faz menção de o ouro ser puro; ou seja, a moral, o bom costume, a decência a honra, em fim tudo aquilo que é bom é agradável a Deus e desejoso que a humanidade vivencie em seu dia a dia. A deterioração da coletividade humana como podemos observar nessa nossa reflexão de hoje não é uma novidade, nem deveria assustar aos mais cultos e instruídos, mas, a sua monta tem se avolumado de maneira tal chega a assombrar a todos.

Procuremos seguir as orientações divinas do Deus Cristão para sermos abençoados e afastarmos as maldições de nosso cotidiano, pois, o mundo espiritual é real e não pode ser ignorado como vem sendo feito por muitos para infelicidade de todos.

Dr. Pr. Murilo Mendes Maciel; Th.B., Cpl

Teólogo – OTIB nº44

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