Saber jogar o jogo da vida

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Saber jogar o jogo da vida 21 janeiro 2016

A vida é como um jogo que damos a partida e não sabemos onde vamos e como terminará, mas é algo que se tem que jogar para saber e ver onde e como vai dar.

O árbitro apita e começam as jogadas…

Este árbitro é Deus que dá o início do jogo para que a gente saiba viver cada jogada sem medo de errar ou até mesmo de fazer gols contra mediante nossa ansiedade de fazer e falar…

Um passa a bola para o outro e os esbarrões e as tomadas de bola pelo adversário vão realizando os toques e as jogadas e os tombos acontecem e as “trombadas” e a partida transcorre…

A vida também é assim…

Um deve passar as coisas aos outros nestes encontros e desencontros e nossa mira deve ser o gol da alegria e das realizações, mesmo que, muitas vezes, não sejam para nossa realização pessoal; pois temos que aprender a passar a bola e não sermos egoístas e deixarmos os outros sem a bola que passa por nós…

Quando somos “gulosos” acabamos por deixar nosso time (as pessoas com quem convivemos) sem participarem da jogada e assim um acaba por atrapalhar o outro de realizar boas partidas…

Quando o egoísmo e os ciúmes acabam por serem maiores que as participações acabamos por permitir que o adversário tome de nós a coragem até acabarmos por terminar a jogada quase numa lembrança ruim de Brasil e Alemanha… Famosos 7 a 1…

Temos que aprender a não ter medo de encarar o adversário em nossa vida e irmos avante na coragem de assumir que estamos numa jogada que pode ter prorrogação ou não…

Talvez os pênaltis de nossa vida estejam sempre cara a cara e não estejamos entendendo que por um ponto podemos perder o campeonato de nossa vida que deixe nosso lugar no pódio vazio ou ocupado justamente por aquele adversário que poderíamos ter vencido, mas, por egoísmo ou falta de boas jogadas acabamos por perder aquela partida da vida… Estejamos atentos no como jogamos, com quem jogamos e onde jogamos e se jogamos bem…

Nada pode, por nossas más jogadas, deixar a gente tomar cartão vermelho, seja na relação dentro da equipe ou fora dela na relação com os “inimigos”, pois nesta relação podemos até ser trocados por estrangeiros que sequer sabem aquilo e aqueles que somos…

O mundo é um grande campo que tem suas traves e entraves bem distantes ou perto de acordo com nossa corrida… Se formos ágeis poderemos atravessar o mesmo numa velocidade impar sabendo driblar os adversários, mas sem os destruir…

Encontraremos adversários que sabem jogar, mas também aqueles que, no embate, poderão nos derrubar e avançar sobre nós nos expulsando de campo ou mesmo de uma modalidade ou grupo.

As coisas na vida tem o mesmo jogo… Não é porque levamos uma “canelada” que a devolveremos, pois, pode ser que o árbitro veja e dê para nós a expulsão… Mesmo que pareça que o cito juiz não tenha visto o adversário nos derrubar pode nos ver derrubar alguém porque espera que sejamos melhores  adversários que saibam jogam melhor do que aquele a quem condenamos… Não é com “caneladas que devolveremos caneladas”… Se somos melhores jogadores na vida termos que aprender o drible e não a retribuição na “mesma moeda”.

Sim, podemos ser os melhores jogadores do campeonato; isso só depende de nós, pois muitos são os que ajudam a equipe e não ganham, mas mais são os que ganham troféus por serem os melhores jogadores, mesmo que a equipe não vença…

Bem, com um beijo de Jesus, nosso árbitro, pelos lábios de Maria, nossa massagista que ajuda a sarar nossas feridas e no abraço de José, nosso técnico que ensina o silêncio, em seu coração de ávido jogador na vida…

Pe. DelairCuerva, fmdp

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