Servidores em greve da Unesp de Botucatu devem fazer passeata pela região central nesta quarta-feira, 16

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Servidores em greve da Unesp de Botucatu devem fazer passeata pela região central nesta quarta-feira, 16 15 janeiro 2019

Os servidores autárquicos da Unesp de Botucatu que entraram em greve nesta segunda-feira, 14, devem seguir com a paralisação e estão programando para estar quarta-feira, 16, um ato pela região central da cidade. De acordo com uma convocação encaminhada pelo Sindicato e pela ASU, a partir das 13 horas, na frente da Catedral, servidores ativos e inativos devem se reunir antes de uma passeata que será realizada a partir das 14 horas nas ruas do comércio. A expectativa é de que mais de uma centena de participantes das três faculdades (Faculdade de Medicina, Instituto de Biociências e Faculdade de Ciências Agronômicas) marquem presença no ato que luta pelo pagamento do 13º salário de 2018.

No estado todo, a situação afeta cerca de 12,5 mil servidores, desses, 2.500 trabalham no campus de Botucatu. A Unesp pagou o 13º salário apenas para os funcionários contratados pelo regime da CLT, com carteira assinada. Os servidores estatutários não receberam o benefício. Na região Centro-Oeste Paulista, aproximadamente 4 mil servidores são afetados pela falta de pagamento. Desde o segundo semestre do ano passado, a reitoria está detalhando esta situação à comunidade universitária, mantendo-a informada da crise orçamentária e financeira da universidade. Ainda não há uma data prevista para o pagamento do 13º salário de 2018 para os servidores autárquicos.

Conforme fora anunciado pelo reitor na reunião do conselho universitário de dezembro de 2018, no caso de não se concretizar o crédito suplementar extra-limite por parte do governo estadual, a Unesp convocaria para a segunda quinzena deste mês de janeiro reunião extraordinária do conselho universitário para revisar a proposta orçamentária de 2019 e readequá-la para o pagamento devido.

Em nota, a Unesp disse que no fim do ano passado pediu ao governo do estado um crédito suplementar para pagar o 13° aos funcionários, mas até agora não recebeu o dinheiro. A reitoria informa que, em todo o estado, os atrasos somam R$ 175 milhões. A assessoria de imprensa do Estado de São Paulo informou em nota que até setembro do ano passado, a universidade recebeu do estado um montante da ordem de R$ 1,7 bilhão e que uma suplementação ainda será avaliada pela nova gestão.

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