Inadimplência tem queda acentuada em Botucatu no mês de junho

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Inadimplência tem queda acentuada em Botucatu no mês de junho 23 julho 2019

Junho apontou redução de 47,5% em relação ao mês anterior na inadimplência em consumidores Pessoas Físicas (PF) e Jurídicas (PJ), conforme aponta levantamento da Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) junto à da base de dados da Boa Vista SCPC. Foram registrados R$ 126.003,76 frente a R$ 240.395,02 acumulado no período.

Nos últimos trinta dias foram 160 inserções no sistema de negativação de crédito da ACEB/ Boa Vista, sendo que a maior parte das dívidas, no caso de Pessoas Físicas, concentra-se em débitos até doze meses de registro de débitos, com a inclusão de 156 CPFs na lista de negativação de crédito, o que representa R$ 121.359,04.

Débitos de R$ 101 a R$ 500 são os mais prevalentes somando R$ 23.698,02 em 98 inserções na lista de negativação. Contas com valores de R$ 501 a R$ 1000 foram as responsáveis por 21 restrições de crédito, o que representam R$ 14.074,16.

Quanto ao gênero, homens (89 registros) ainda concentram o maior volume de dívidas frente às mulheres (36). Solteiros (as) detêm o maior número de débitos não-quitados (100) em comparação aos (às) consumidores (as) casados (as), com 25 inserções ao sistema.

No entanto, observa-se aumento na faixa etária com maior número de devedores: dessa vez, pessoas acima dos 50 anos tiveram 39 registros no sistema, acumulando R$ 51.382,57 em débitos. A situação encontra-se também na faixa de pessoas entre 31 e 40 anos, sendo que as 39 inserções geraram R$ 22.131,74 em inadimplência.

“No âmbito de Pessoa Física, observa-se que o mês de junho apresenta condições onde o consumidor tradicionalmente já quitou parte de seus compromissos fixos como impostos e outros tributos. Pode, então, começar a destinar o orçamento pessoal para honrar outros compromissos como tarifas fixas (água, energia elétrica e serviços), além de quitar outras pendências”, salienta Ronaldo Vicensotti Bassetto, gerente executivo da ACEB.

Segundo ele, o cenário tende a representar perspectivas de redução na inadimplência, com a aprovação da Reforma da Previdência e o consequente aquecimento da economia em longo prazo. Outro fator é a efetivação do Cadastro Positivo, que dará novos escopos de análises sobre a vida financeira de todos os brasileiros.

“O avanço da reforma da Previdência e seu impacto na redução dos juros futuros são uma boa notícia para o mercado de crédito, que também tende a ser favorecido pela inclusão automática no Cadastro Positivo, em vigor desde 9 de julho.  Apesar da inadimplência baixa e do avanço em medidas estruturais, contudo, uma retomada mais vigorosa do crédito aos consumidores, sem aumento dos riscos, segue condicionada às condições do mercado de trabalho e ao endividamento das famílias.”, explica Bassetto.

Da assessoria

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