A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) de Botucatu orienta a população que esta é uma época do ano (meados de novembro a março) com maior frequência de enxames migratórios de abelhas africanizadas nas áreas urbana e rural do Município.
As abelhas africanizadas têm uma alta capacidade dividir o enxame e sair em busca de um novo local para se fixar. “Durante esta procura de um novo abrigo é muito comum um enxame migratório parar para descansar em árvores, beirais de telhado, entre outros, permanecendo por período de 12 a 48 horas antes de seguirem viagem”, diz Valdinei Campanucci da Silva, agente de saúde pública da VAS. “Um enxame de abelha nesta situação não tem um território para defender, por isso não tende a ter um comportamento defensivo, sendo muito baixo o risco de acidentes”, completa.
Caso se depare com um enxame de abelhas, de qualquer natureza, a pessoa deve manter a calma e entrar em contato com a VAS [pelo telefone gratuito 150], que atende as solicitações de retirada de enxame de abelhas e vespas.
“O importante é não atear fogo ou jogar veneno no enxame, pois isso desencadeará um comportamento de defesa das abelhas, que irão pessoas e animais em um raio de até 300 m². Em caso de ataque de abelhas devemos fugir do local o mais rápido possível, protegendo, principalmente, cabeça e pescoço. Para que animais não se tornem vítimas do ataque, não deixá-los presos ou confinados em canis, gatis ou baias para que eles também possam escapar”, explica Campanucci.
Até o final do mês de outubro de 2014 a VAS de Botucatu atendeu 1.174 solicitações de retirada de enxames de abelhas e vespas. Em todo ano passado foram 1.040 atendimentos desta natureza.
A VAS também já instalou desde o ano passado mais de 30 caixas-iscas que tem ajudado na captura destes enxames na área urbana do Município. As abelhas capturadas são encaminhadas ao setor de apicultura do Departamento de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp.
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