Já imaginou nossa cidade como sede do Geoparque Cuesta? A beleza cênica das paisagens da Cuesta, o patrimônio geológico, inclusive o Aquífero Guarani preservados para nossos netos, bisnetos, tataranetos.
O debate sobre essas e outras questões relacionadas à Cuesta e Aquífero Guarani será realizado na Câmara Municipal de Botucatu em Audiência Pública requerida pelas associações MuMA – Museu de Mineralogia Aitiara e AAVA – Associação de Amigos do Vale do Aracatu.
“É uma preocupação de todos, sociedade civil e poder público, a preservação da Cuesta, por suas belezas naturais, a importante área de recarga do Aquífero Guarani, as nascentes, olhos d’água, riachos, uma malha hidrológica necessária para o equilíbrio do meio ambiente. O Geoparque, longe de engessar o desenvolvimento da região, incorpora novos conceitos, definidos pela Unesco como “território com limites bem definidos, notável patrimônio geológico aliados a uma estratégia de desenvolvimento sustentável”, explicou Berenice Balsalobre do MuMA.
Os princípios são:
a) geoconservação do patrimônio geológico
b) desenvolvimento sustentável
c) turismo.
Para debater esse assunto, dois profissionais experientes e estudiosos da questão estarão presentes na Câmara Municipal.
– Antonio Theodorovicz, geólogo e pesquisador em geociências, responsável técnico do Mapa da Geodiversidade para área de Aquífero Guarani, no estado de São Paulo e autor do detalhamento deste mapa, para a cidade de Botucatu. Ele trabalha na CPRM/SGB, a mais importante instituição de pesquisa geológica do Brasil.
– Artur Agostinho de Abreu e Sá – coordenador científico do Geoparque Arouca, Portugal. Cientista com grande experiência na estruturação de geoparques e reconhecimento pela Unesco. Sua contribuição para o debate será fundamental por apresentar uma ação recente e vivida, enriquecendo o evento.
A Audiência Pública será no dia 5 de abril, terça-feira, às 19h30m na Câmara Municipal. Todos estão convidados!!
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