Coordenado pelo Departamento de Planejamento, Infraestrutura e Saúde Ambiental da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), o programa de reciclagem de papéis da fundação teve início no mês de maio deste ano e tem contribuído com projetos de reciclagem na cidade de Botucatu. A ideia é promover a cidadania, a conscientização ambiental e a utilização do papel de forma sustentável para a destinação apropriada desse material, contribuindo com o meio ambiente.
Todos os setores da Famesp participam do programa recolhendo papéis sigilosos e, em seguida, triturando-os. Posteriormente, eles são encaminhados ao supermercado Pão de Açúcar, que possui um projeto de reaproveitamento de materiais, denominado Estação de Reciclagem. Todo produto arrecadado é doado para cooperativas de reciclagem parceiras do programa, promovendo a inclusão social e a geração de renda.
É uma forma de a fundação contribuir com o meio ambiente, com a sustentabilidade e com projetos sociais na cidade de Botucatu, explica Priscila Sauer Fedrigo, funcionária da Famesp e coordenadora do projeto.
{n}Benefícios{/n}
A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de um hectare de floresta (uma tonelada evita-se o corte de 30 ou mais árvores). Uma tonelada de papel novo precisa de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil kw/h de energia. Uma tonelada de papel reciclado precisa de 1.200 kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1.000 a 2.500 kw/h de energia.
Com a produção de papel reciclado evita-se a utilização de processos químicos, impedindo a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água. A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
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