Programa especifica dez diretrizes: esgoto tratado; lixo mínimo; mata ciliar; arborização urbana; educação ambiental; habitação sustentável; uso da água; poluição do ar; estrutura ambiental e conselho do meio-ambiente
O PGRS (Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) é uma iniciativa da Administração Geral da Unesp de Botucatu, que se baseia em identificar, coletar, transportar, tratar e dar uma destinação final correta aos resíduos e rejeitos produzidos e manipulados pelas unidades envolvidas. Desde 2007 há o gerenciamento de resíduos químicos produzidos pelo campus de Botucatu, e em 2015 o gerenciamento de resíduos sólidos foi incentivado, havendo necessidade de regulamentar e implementar as normas vigentes.
O Programa instituído, de caráter permanente, tem por meta adequar o manejo e a destinação final dos resíduos; sensibilizar servidores, alunos, e todos os demais beneficiados do campus sobre a importância ambiental inserida no projeto; incentivar a diminuição da produção de resíduos que geram impactos socioambientais; diminuir custos de tratamento; reduzir acidentes de trabalho; melhorar a qualidade de vida no trabalho, além assumir definitivamente uma responsabilidade social.
Algumas das atividades a serem desenvolvidas previstas no Programa consistem na separação e coleta de lixo eletrônico; descarte de lâmpadas; substituição de maravalha por sabugo de milho triturado na acomodação de animais de laboratório; coleta seletiva de materiais, descarte adequado de pneus, além de ações de educação ambiental que incluem a distribuição de cartilhas para a comunidade unespiana.
“Apesar da importância da administração geral e os serviços por ela prestados para manter a infraestrutura do campus de Botucatu, observou-se a falta de um plano que inter-relacionasse objetivos, ações, metas e conscientização da necessidade desses trabalhos”, disse Rosana Colichi, diretora da AG e gestora do projeto. “Com o PGRS posso ver a imagem da AG preocupada com questões ambientais, economia, eficiência energética e destinação correta dos materiais, dentro no campus”, complementa Rinaldo Henrique de Camargo, supervisor de seção e gestor do projeto.
Semana passada começaram os trabalhos de separação, e foram retirados do campus mais de duas toneladas de materiais, classificados como lixo eletrônico. A limpeza continua e ainda devem ser retirados mais materiais nesta semana. Muitas das ações promovidas pelo programa são realizadas em parceria com a Prefeitura Municipal e a Secretaria do Meio-Ambiente, visando agregar valor ao certificado de Município Verde-Azul, conquistado pela cidade de Botucatu, que em 2014 atingiu a pontuação de 98.02, ocupando o 1º lugar no ranking de municípios que possuem o selo Verde-Azul.
Sobre o certificado de Município Verde-Azul
Município Verde-Azul é um projeto do Governo do Estado de São Paulo que objetiva repartir com os municípios a responsabilidade de cuidar das questões ambientais. A inserção dos municípios se dá de forma voluntária e a Secretaria do Meio-Ambiente do Estado é quem orienta e avalia as cidades.
São especificadas dez diretrizes: esgoto tratado; lixo mínimo; mata ciliar; arborização urbana; educação ambiental; habitação sustentável; uso da água; poluição do ar; estrutura ambiental e conselho do meio-ambiente. Recebe o certificado de Município Verde-Azul as cidades em que a Secretaria e a Cetesb avaliam com pontuação superior a 80, podendo ser de 0 a 100.
A administração geral do câmpus (AG), é um órgão administrativo encarregado de estabelecer as medidas necessárias à adequação dos serviços administrativos e técnicos relacionados às quatro Unidades que compõem o câmpus de Botucatu, zelar pelo patrimônio e exercer outras atribuições que lhe couberem por lei, pelo estatuto e regimento geral da Unesp, por regimento próprio ou por delegação superior.
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