Foto: Luiz Fernando
Em razão da estiagem que tornam o ambiente propício ao surgimento de um maior número de focos de incêndio em áreas de vegetação nativa e sem previsão de chuva para os próximos dias, o coordenador da Defesa Civil do Município, Paulo Renato da Silva, está dando continuidade à campanha com o slogan “Queimada: Apague essa Ideia!”.
A campanha é um alerta ao crime ambiental (conforme Lei Estadual 9.605/98 – com pena de dois a quatro anos de reclusão) que cresce em época de estiagem. Atualmente, o Corpo de Bombeiros atende a uma média de 8 focos de incêndio por dia em terrenos baldios em diferentes pontos da Cidade ou em áreas de vegetação nativa, na zona rural.
“A campanha busca conscientizar a população sobre os prejuízos gerados pela queimada e estimular as denúncias contra esse tipo de ação. De acordo com a Lei Complementar 1.007, de novembro de 2012, o uso de fogo para a limpeza de terrenos em Botucatu pode gerar multa de R$ 100 mais R$ 5 por metro quadrado da área queimada. Em caso de reincidência, a multa passa para R$ 200 mais R$ 10 por metros quadrado. Em Áreas de Preservação Permanentes (APPs) os valores destas multas são aplicados em dobro”, adverte Paulo Renato.
Segundo ele a campanha que, inicialmente, foi programada para ser feita entre os meses de fevereiro a agosto, realizando bloqueios educativos nas ruas, orientações nas áreas de maior incidência de queimadas e atividades junto os alunos as escolas, teve que ser prorrogada, com apoio da Prefeitura (Defesa Civil, GCM e Secretaria de Meio Ambiente), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) e ONG SOS Cuesta.
“Essa seca nos faz alertar a população que a situação é grave, pois em muitos pontos a vegetação está seca e de fácil combustão, onde o fogo se propaga rapidamente e pode destruir grandes áreas, além de causar prejuízos à saúde humana por causa da intoxicação com a fumaça”, diz o coordenador. “Uma simples bituca de cigarro jogada à beira de áreas verdes pode provocar incêndios que trazem danos não só à nossa rica fauna e flora, como também ao ser humano”, complementa.
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