O aluno do 1º ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp André Luiz Sita e Souza Bragante pode ser considerado um exemplo de dedicação e sucesso. Após fazer quatro anos de cursinho, sendo que em dois deles ficou longe de ser aprovado em Medicina, ele resolveu dar a volta por cima. Focou nos estudos com rigorosa disciplina e o resultado apareceu.
André foi o maior pontuador entre os 6.629 matriculados no vestibular 2012 da Vunesp. Foi classificado em primeiro lugar e ainda ganhou uma das 90 vagas do curso mais concorrido da Unesp. Confira a entrevista que o futuro médico concedeu ? Assessoria de Imprensa da Vunesp e saiba como ele alcançou seu sonho:
{n}Qual é o segredo para obter a melhor nota entre todos os matriculados no vestibular da Unesp?
André Bragante{/n} – Na verdade, não existe um segredo em especial. Fiz quatro anos de cursinho, e sequer passei perto de ser aprovado em dois deles. Quando resolvi estudar de uma vez por todas, sabendo que precisaria abrir mão de certas coisas e focado nos meus objetivos, consegui a aprovação. Já a melhor nota, eu consegui com um pouco de sorte também.
{n}Como foi sua preparação para o vestibular? Seu desempenho sempre foi tão bom desde os anos iniciais do ensino fundamental?
André Bragante {/n}- No meu primeiro ano de cursinho não cheguei perto de ser aprovado em nenhum vestibular para medicina; prestei, inclusive, algumas provas para o curso de direito, não obtendo sucesso. Já no terceiro ano preparatório, comecei a compreender a exigência que o ingresso nesse curso (medicina) demandava e mudei minha postura. No ano passado, como medida definitiva, passei a estudar todos os dias durante a manhã, tarde e noite no próprio cursinho (Anglo Tamandaré-SP). Voltava mais ou menos as 22h para casa, comia, conversava com uns amigos que moravam comigo e dormia 23h30 para acordar as 7h. De fim de semana eu estudava sábado até as 18h, depois relaxava e de domingo lia livros e jornal apenas, sem estudo.
{n}Que fatores foram importantes para você optar por cursar Medicina na Unesp?
André Bragante {/n}- Diferentemente da maioria dos meus colegas, eu não tenho nenhum familiar próximo médico. Sempre admirei o profissional da saúde e tive a sorte de conhecer grandes médicos durante meus anos de colégio, que além do acúmulo de conhecimento técnico se interessavam em assistir seus pacientes. Esse exemplos que despertaram meu interesse pela profissão. Além disso, a curiosidade de entender o ser humano e obviamente a estabilidade financeira que a medicina oferece, quando bem exercida, ajudaram na decisão.
{n}O que você está achando do curso? Como é essa carreira na Unesp?
André Bragante {/n}- O primeiro ano de medicina ? s vezes pode ser um pouco maçante, devido ? s exigências do ciclo básico, mas aqui na Unesp, existem algumas alternativas que nos colocam em contato com pessoas, como a disciplina de IUSC (Integração Universidade-Escola Comunidade), além das ligas (acadêmicas), que possibilitam experimentar a rotina em hospitais. E mesmo com a grande carga teórica com a qual temos contato, as aulas de anatomia, por exemplo, são muito interessantes e ? s vezes conseguimos ligar o que aprendemos a experiências pessoais de passagens em prontos-socorros.
{n}Quais são seus planos para a sequência da carreira de médico?
André Bragante -{/n} Bom, uma coisa que eu percebi nesse pequeno tempo aqui na Unesp, é que ninguém que não faça faculdade de medicina tem noção da abrangência dessa profissão. Eu entrei pensando em ser cardiologista, e em 6 meses já troquei umas 5 vezes de opção, seja por contato com professores, com veteranos, ou até mesmo devido as aulas. Pretendo, até o sexto ano, já ter definido que rumo tomarei e a partir de formado poder fazer bom uso de todo o conhecimento e todas as experiências que adquiri na Unesp.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Vunesp
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