A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) realizou neste mês de janeiro a Avaliação de Densidade Larvária, atividade que tem por objetivo medir o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em sua fase larvária.
O resultado apontou que dos 2,7 mil imóveis visitados, 6,6% estavam com larvas do inseto. Através desta amostragem é possível afirmar que para cada 100 imóveis, 7 estão com larvas do Aedes.
“Com as chuvas frequentes, altas temperaturas e grande oferta de recipientes em condições de acumular água parada dentro dos domicílios, o índice de infestação subiu muito, a ponto de colocar nosso Município em risco de epidemia para dengue, zika e chikungunya. Vamos fortalecer o trabalho de conscientização para que a população seja nossa parceira nessa luta”, afirma Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
A ADL apontou ainda que 80% dos criadouros de Aedes aegypti fazem parte da edificação das residências (como reservatórios de água, calhas, ralos, piscinas) ou são objetos de utilidade para os moradores (como pratos e vasos de plantas, latas e potes, bebedouros de animais e piscinas desmontáveis).
Todos estes recipientes não podem ser eliminados durante a visita do agente de combate as endemias. Por isso é importante que a população siga as orientações de manutenção adequada dos mesmos, de modo a impedir que continuem se tornando criadouros de mosquitos.
Apoio da GCM
No combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a VAS terá mais um aliado, a Patrulha de Monitoramento Aéreo da Guarda Civil Municipal que, por meio dos drones, auxiliará na identificação de imóveis com possíveis criadouros de mosquitos e outros fatores de riscos à saúde pública.
“É importante que a população faça sua parte, não deixando recipientes em condições de acumular água parada, pois 95% dos criadouros estão nos domicílios de nossa cidade”, completa Valdinei Campanucci.
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