Neste período de estiagem, os principais criadouros que mantém a população do mosquito Aedes aegypti no ambiente, ainda que discreta, são recipientes existentes nos imóveis abastecidos mecanicamente pela rede de abastecimento ou pelos moradores. São exemplos disso pratos de plantas, bebedouros de consumo animal, vasos sanitários com pouco uso, ralos internos e externos, reservatórios d’água, piscinas, entre outros.
A população deve estar atenta, pois com a chegada da tão esperada chuva, surgirão outras ofertas de recipientes em condições de acumular água como: as calhas e canaletas que não têm um bom escoamento de água; latas, potes e garrafas que serão utilizados, mas estão armazenados em local descoberto podendo acumular água da chuva; lonas e encerados que cobrem materiais e que não estão bem esticados, podendo acumular água nas dobras; e materiais inservíveis que não foram destinados adequadamente e também se tornam criadouros.
“Embora tenhamos um índice de infestação satisfatório do mosquito Aedes aegypti, precisamos tomar os cuidados necessários para tornar o ambiente impróprio à sua proliferação, ou seja, não deixando recipientes com água parada. Para que possamos continuar mantendo um baixo índice de transmissão em nosso município, precisamos estar unidos no combate ao mosquito”, afirmou Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
A Vigilância Ambiental em Saúde tem intensificado as ações de combate ao mosquito transmissor das arboviroses como a Dengue, Chikungunya e Zika vírus, com visitas domiciliares de orientação a população, eliminação e tratamento químico de recipientes que podem se tornar criadouros.
Em 2021, foram confirmados 54 casos de dengue em Botucatu.
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