Em 2019, a Vigilância Ambiental em Saúde de Botucatu trabalhou bastante no atendimento a demandas da população. Ao todo, os agentes de combate às endemias realizaram 169.224 visitas para o controle do Aedes aegypti e 1.492 para controle de escorpiões em imóveis e espaços públicos da Cidade.
Além disso, 8.704 protocolos de atendimentos foram abertos. Retirada de enxames de abelhas africanizadas e ninho de vespas, resgate de morcegos e de outros animais silvestres, denúncia de suspeita de maus tratos e de ambientes com possíveis criadouros de mosquitos ou outros agravos à saúde pública, são exemplos de atendimentos realizados pela VAS.
Confira abaixo alguns números detalhados:
– Retirada de enxame de abelhas e vespas (1568 solicitações) – foram abertos 795 protocolos de atendimento para retirada de ninhos de vespas e 773 para captura de abelhas africanizadas. A VAS orienta a população a não tentar remover um enxame de abelhas africanizadas ou ninho de vespas se não tiver conhecimento técnico, pois caso contrário serão grandes as chances de ocorrer acidentes envolvendo pessoas e animais.
– Resgate de morcegos (875 solicitações) – morcegos não hematófagos, ou seja, os insetívoros, frugívoros, nectarívoros, entre outros, não são alvos de controle em saúde pública, portanto somente serão resgatados quando em situação de risco: caídos ou pousados em locais não habituais à espécie. Foram encaminhados 430 morcegos para exame laboratorial, sendo cinco com resultado positivo para a Raiva.
– Denúncia de suspeita de maus tratos contra cães e gatos (427 solicitações) – a VAS verifica as denúncias de suspeita de maus tratos contra cães e gatos e gatos e realiza as intervenções necessárias com o apoio do Canil Municipal e Guarda Civil Municipal.
– Resgate de animais silvestres (376 solicitações) – embora os mamíferos de pequeno porte, como gambás e ouriços, estejam bem adaptados em ambiente urbano, algumas vezes se colocam em situação de risco e necessitam ser resgatados em segurança. Outros mamíferos como quatis, cuícas, esquilos e furões – comuns em ambiente rural – também são colocados em situação de risco e acabam sendo resgatados.
– Acidentes causados por animais peçonhentos (330 protocolos de atendimentos) – todo paciente que procura atendimento médico após ter sofrido um acidente causado por animal peçonhento terá o caso notificado. A VAS investiga o local do acidente e realiza as intervenções necessárias para evitar novos agravos. Dos agravos causados destacam-se: 139 escorpiões; 85 abelhas africanizadas; 45 aranhas; 16 serpentes; 16 vespas; 29 outros.
Entre outros protocolos de atendimentos destacam-se também: empréstimo de armadilhas para gambás (160 solicitações); Orientações sobre abrigo de morcegos (107 solicitações) e resgate de serpentes (77 solicitações).