Vigilância Ambiental em Saúde fez mais de 180 mil atendimentos durante 2019 em Botucatu

Saúde
Vigilância Ambiental em Saúde fez mais de 180 mil atendimentos durante 2019 em Botucatu 13 janeiro 2020

Em 2019, a Vigilância Ambiental em Saúde de Botucatu trabalhou bastante no atendimento a demandas da população. Ao todo, os agentes de combate às endemias realizaram 169.224 visitas para o controle do Aedes aegypti e 1.492 para controle de escorpiões em imóveis e espaços públicos da Cidade.

Além disso, 8.704 protocolos de atendimentos foram abertos. Retirada de enxames de abelhas africanizadas e ninho de vespas, resgate de morcegos e de outros animais silvestres, denúncia de suspeita de maus tratos e de ambientes com possíveis criadouros de mosquitos ou outros agravos à saúde pública, são exemplos de atendimentos realizados pela VAS.

Confira abaixo alguns números detalhados:
– Retirada de enxame de abelhas e vespas (1568 solicitações) – foram abertos 795 protocolos de atendimento para retirada de ninhos de vespas e 773 para captura de abelhas africanizadas. A VAS orienta a população a não tentar remover um enxame de abelhas africanizadas ou ninho de vespas se não tiver conhecimento técnico, pois caso contrário serão grandes as chances de ocorrer acidentes envolvendo pessoas e animais.

– Resgate de morcegos (875 solicitações) – morcegos não hematófagos, ou seja, os insetívoros, frugívoros, nectarívoros, entre outros, não são alvos de controle em saúde pública, portanto somente serão resgatados quando em situação de risco: caídos ou pousados em locais não habituais à espécie. Foram encaminhados 430 morcegos para exame laboratorial, sendo cinco com resultado positivo para a Raiva.

– Denúncia de suspeita de maus tratos contra cães e gatos (427 solicitações) – a VAS verifica as denúncias de suspeita de maus tratos contra cães e gatos e gatos e realiza as intervenções necessárias com o apoio do Canil Municipal e Guarda Civil Municipal.

– Resgate de animais silvestres (376 solicitações) – embora os mamíferos de pequeno porte, como gambás e ouriços, estejam bem adaptados em ambiente urbano, algumas vezes se colocam em situação de risco e necessitam ser resgatados em segurança. Outros mamíferos como quatis, cuícas, esquilos e furões – comuns em ambiente rural – também são colocados em situação de risco e acabam sendo resgatados.

– Acidentes causados por animais peçonhentos (330 protocolos de atendimentos) – todo paciente que procura atendimento médico após ter sofrido um acidente causado por animal peçonhento terá o caso notificado. A VAS investiga o local do acidente e realiza as intervenções necessárias para evitar novos agravos. Dos agravos causados destacam-se: 139 escorpiões; 85 abelhas africanizadas; 45 aranhas; 16 serpentes; 16 vespas; 29 outros.
Entre outros protocolos de atendimentos destacam-se também: empréstimo de armadilhas para gambás (160 solicitações); Orientações sobre abrigo de morcegos (107 solicitações) e resgate de serpentes (77 solicitações).

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