Com a aproximação da primavera é comum o aparecimento de mais abelhas na área urbana. Uma das plantas mais requisitadas como alimento para estes insetos é a árvore aroeira salsa, também conhecida popularmente como aroeirinha, chorão e pimenteira.
A espécie, nativa do Brasil, é reconhecida por sua beleza, e por ser de porte médio é comumente plantada em calçadas e praças. Com o período de florada, que vai até outubro, é normal que elas sejam locais comuns para a presença de abelhas.
Esta também é uma época do ano em que a Vigilância Ambiental em Saúde recebe muitas ligações de cidadãos preocupados com a grande quantidade de abelhas.
“O zunido das abelhas pode assustar as pessoas, mas elas só estão ali polinizando (buscando alimento). Como não estão defendendo um território, não atacam”, destaca Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
Também é muito comum que enxames migratórios de abelhas africanizadas utilizem as árvores como local de descanso de 12 a 48 horas. Depois deste período, elas seguem viagem em busca de um abrigo. Neste caso, as abelhas ficam todas agrupadas em forma de cacho e dificilmente atacam por não terem um território para defender.
“O principal causador de acidentes são os enxames fixos, ou seja, aqueles que estão localizados nas edificações, mobiliários, árvores, entre outros locais. Neste caso as abelhas defendem a colmeia que contêm os favos de alimento e crias. Dessa forma, aumenta o risco de acontecer acidentes. A Vigilância orienta que as pessoas não devem tentar remover as colmeias e abelhas de suas casas. Em caso de dúvida, elas podem acionar nossa equipe”, completa Valdinei Campanucci.
A Vigilância Ambiental em Saúde atende de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas pelo telefone (14) 3813-5055. Após o horário comercial, finais de semana e feriados, o plantão será acionado através da Guarda Civil Municipal (199).
Serviço:
Vigilância Ambiental em Saúde
Rua Major Matheus, 07 – Vila dos Lavradores
Telefone: 3813-5055