VAS fecha o semestre com mais de 3,8 mil atendimentos

Saúde
VAS fecha o semestre com mais de 3,8 mil atendimentos 05 julho 2014

Dados da Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal revelam que a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) de Botucatu contabilizou no primeiro semestre de 2014 a abertura de 3.822 protocolos de atendimentos. Destaque para os 15 principais atendimentos:

Abelhas e vespas (849): A VAS, em parceria com o Setor de Apicultura do Departamento de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, realiza a captura de enxames de abelhas africanizadas da área urbana e rural do Município. Os enxames de abelhas e vespas que se encontravam em local de difícil acesso, 4% das ocorrências, foram encaminhados para o Corpo de Bombeiros

Imóveis/terrenos com mato alto (532): Os imóveis com mato alto reclamados pela população, levantados pelas visitas dos agentes de saúde pública ou constatados pelas atividades de rotina dos fiscais, são notificados para limpeza e capina. Quando a solicitação de limpeza não é atendida, o imóvel é multado em R$ 0,50 por metro quadrado. Também é gerada uma ordem de serviço de limpeza que é encaminhada para a equipe de Limpeza Pública da Secretaria de Obras, no qual é cobrado mais R$ 0,96 por metro quadrado pela execução da limpeza. No primeiro semestre de 2014 foram notificados para limpeza e capina 2.444 imóveis e geradas 535 autuações por conta do serviço de limpeza.

Atendimento médico veterinário (416): O Canil Municipal realiza atendimento médico veterinário gratuito de animais domésticos (com e sem proprietário). Ele atende chamados da população para avaliação de animais doentes sem proprietários que estejam soltos em via pública. Constatada a necessidade, o animal é recolhido e tratado pelo Canil Municipal em parceria com Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp e Clínicas Veterinárias particulares.

Recolhimento de animais mortos (243): Animais de pequeno porte, mortos em via pública, são recolhidos e encaminhados para incineração. Os animais mortos nas residências poderão ser encaminhados até o Canil Municipal por seus proprietários.

Problemas com ratos (156): O que vai propiciar uma infestação de ratos em algum local é a oferta de alimento, abrigo e água existentes. A VAS realiza as orientações necessárias para tornar o ambiente impróprio para os roedores e, dependendo do grau de infestação, opta-se por fazer a desratização (uso de raticidas) com critério e segurança.

Denúncia de Maus Tratos (152): De acordo com legislação municipal e federal, expor qualquer animal ao sofrimento físico e emocional é considerado crime ambiental. A VAS/Canil Municipal atende os casos de maus tratos em Botucatu, onde muitas vezes é aberto boletim de ocorrência e o infrator responde criminalmente pelo ato.

Imóvel com falta de higiene (139): Trata-se de atendimento a reclamações de imóveis com acumulo de fezes de animais, lixo, condições que causam incômodos e proliferação de animais sinantrópicos, ou seja, que se adaptam à vida humana e podem causar danos à saúde das pessoas como ratos, baratas e escorpiões.

Resgate de morcegos (121): As principais espécies que encontramos na área urbana são aquelas que se alimentam de insetos, frutos e néctar. Os morcegos que são resgatados caídos ou pousados em local não habitual são encaminhados para exame de diagnóstico de raiva. A VAS realiza trabalhos educativos sobre a importância dos morcegos no meio ambiente e na saúde pública, e orientação de desalojamento consciente de abrigos nas edificações.

Acidentes causados por animais peçonhentos (106): Não são protocolos abertos, diretamente, pela população. A partir de uma notificação de agravo causado por animal peçonhento, a VAS faz a avaliação ambiental do local do acidente.

Resgate de animais silvestres (90): Animais silvestres em situação de risco são resgatados pela VAS e encaminhados ao Cempas (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres) da Unesp. Os principais mamíferos resgatados são: gambás, ouriços, quatis, entre outros. Desde novembro de 2013, a VAS não realiza mais o resgate de aves, uma vez que estas ocorrências são atendidas pela Guarda Civil Municipal ou Polícia Ambiental.

Animal solto em via pública (87): Bovinos, equinos, muares e caprinos, quando soltos em estradas, ruas ou rodovias, podem causar graves acidentes comprometendo a integridade física de homens e animais. Assim, seus proprietários podem responder criminalmente pelos danos causados. Os animais resgatados nestas condições são encaminhados para o Canil Municipal e serão retirados por seus proprietários mediante pagamento de taxas de apreensão e diárias. Os cães e gatos quando têm acesso à rua, sem a companhia de seus proprietários, podem sofrer o ataque de outros animais, contraírem doenças, serem atropelados ou invadirem outras propriedades, causando incômodo ou acidentes. O Canil Municipal recolhe animais doentes, atropelados, que ofereçam risco a população, que não tenham seus proprietários identificados. Após assistência médico veterinária, os animais são colocados à adoção.

Criadouros do Aedes aegypti (77): São imóveis reclamados pela população como suspeitos de conterem recipientes acumulando água parada, contribuindo à proliferação de mosquitos transmissores da dengue.

Notificações de casos suspeitos de dengue (72): Não são protocolos abertos, diretamente, pela população. A partir de uma notificação de caso suspeito, gerada pela rede pública ou privada de saúde, é desencadeada uma série de atividades de vigilância e controle do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Em 2014 foram confirmados 18 casos importados e dois casos autóctones (contraídos no próprio Município) de dengue.

Problemas com pombos (63): A VAS realiza orientações para a instalação de barreiras físicas que impeçam a permanência e pouso dos pombos nas edificações, e orientações de educação ambiental de forma a manter equilibrada a população destas aves, não oferecendo, assim, riscos à saúde pública.

Problemas com carrapatos (53): A principal reclamação é referente a carrapatos de cães. A VAS realiza orientações educativas de modo a combater a infestação no ambiente (95% da infestação) e no animal (5% da infestação).

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