Graziele Venturelli, José Carlos Luvizotto; Geovana Treviso e Rodrigo Salata, da equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), com apoio dos agentes da Patrulha Ambiental, da Guarda Civil Municipal (GCM), realizaram uma operação para exterminar um enxame de abelhas africanizadas na noite desta quarta-feira. A colméia estava numa caixa, no barranco e foi vista por populares que acionaram a VAS e GCM.
O enxame estava próximo do local onde, no dia 16 deste mês, um homem chamado João Siqueira, de 56 anos de idade, foi atacado levando cerca de 300 ferroadas, sendo internado com choque anafilático em estado grave no Pronto Socorro (PS) do Hospital das Clínicas (HC) de Rubião Júnior. Em razão dos ferimentos, principalmente, na região da cabeça, Siqueira faleceu dias depois.
Esse enxame estava em uma caixa usada por apiários com os quadros (para separar os favos) e teria sido jogada no barrando oferecendo risco ? população. A caixa não tinha nenhuma identificação. Quando a VAS foi comunicada comparecemos ao local e detectamos que não havia como retirar o enxame do barranco. Em razão disso as abelhas foram exterminadas no próprio local, conta Graziele Venturelli.
Ela lembra que este recente enxame não tem nada a ver com o que atacou o senhor de 56 anos de idade, já que naquela ocasião as abelhas estavam revoando pela vegetação procurando um local para se estabelecer e fazer a construção da colméia. A VAS recomenda que quando uma pessoa observar um enxame deve ligar para o telefone 150 ou 199 e não tentar eliminar as abelhas, pois existem técnicas para realizar esse trabalho, orienta Venturelli.
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