Uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB|Unesp), assinada pelo aluno Sílvio Fernando Barbieri e pelo professor Paulo José Fortes Villas Boas, do Departamento de Clínica Médica, foi classificada em segundo lugar no Prêmio Científico Profª Maria Lúcia Lebrão, do V Congresso Municipal Sobre Envelhecimento Ativo 2020, da Cidade de São Paulo.
Denominado “Fatores Associados à Satisfação com o Local de Moradia dos Idosos do Município de São Paulo – Estudo SABE”, o projeto concorreu com mais de 140 trabalhos. A premiação tem como objetivo valorizar, qualificar, estimular, disseminar e dar visibilidade às pesquisas e experiências inovadoras com foco na melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas.
Na pesquisa foram analisados dados referentes à moradia do Estudo SABE (Saúde, Bem Estar e Envelhecimento), coordenado atualmente pela Professora Associada Yeda Duarte, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Foram analisadas, com formulação de árvore de decisão, duas variáveis: “O bairro onde mora é bom para se viver? “ e “Costuma sair para passear?” A primeira pergunta esteve associada de modo positivo com as variáveis “Condições da rua”, “Atravessar a rua” e “Lixo ou entulho”. Para a segunda pergunta houve associação com “Condições dos passeios” e “Violência”.
A análise por árvores de decisão apontou grupos de idosos com percepções distintas em relação ao bairro de residência. “A metodologia é um algoritmo simples e rápido, com utilização de ferramentas de domínio público. Pode subsidiar a tomada de decisão e maximizar a distribuição dos recursos púbicos”, explicou professor Paulo J. F. Villas Boas.
O Tema do prêmio deste ano foi ‘São Paulo: seus bairros são amigos dos idosos?’. A premiação ocorreu no dia 2 de setembro na Câmara Municipal de São Paulo.
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