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O novo tratamento é personalizado de acordo com o melanoma de cada paciente de alto risco, induzindo uma resposta imunológica para prevenir que o câncer volte, cresça ou se espalhe.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/w/J/tOeOiWSOi58KBATwpaZg/melanoma1.jpg)
A Moderna, fabricante de uma das vacinas para a Covid-19, junto com a empresa Merck MSD anunciou que ainda neste ano serão concluídos os testes clínicos para o desenvolvimento de uma imunoterapia contra o melanoma, um tipo de câncer de pele com alta letalidade. O resultado finalizará a fase 2 da pesquisa e, caso for positivo, o estudo seguirá para a terceira e última etapa.
O tratamento tem a mesma tecnologia que o imunizante da Covid-19, usando o RNA mensageiro (RNAm), que atua estimulando as células do corpo a produzirem determinada proteína capaz de combater a doença.
O imunizante é voltado para pacientes com melanomas de alto risco, e apesar de ser chamado de vacina, o conceito é diferente, uma vez que as vacinas são feitas para a prevenção de doenças. Neste caso pode ser considerado uma terapia, pois o objetivo é prevenir o avanço ou reincidência de um típico específico de câncer já diagnosticado anteriormente, não necessariamente imunizando o paciente contra a doença. O foco é potencializar o sistema imunológico.
“As vacinas personalizadas contra o câncer são projetadas para preparar o sistema imunológico para que um paciente possa gerar uma resposta antitumoral personalizada à sua assinatura de mutação tumoral para tratar seu câncer. O mRNA-4157/V940 é projetado para estimular uma resposta imune gerando respostas de células T com base na assinatura mutacional do tumor de um paciente”, diz o comunicado oficial emitido pela Merck.
A personalização da terapia envolve a coleta laboratorial de antígenos específicos do câncer de cada paciente, resultando em um tratamento individual que induz a produção de células T (células com funções imunológicas) para combater o tumor.
Chamado de Keynote-942, o estudo de Fase 2 envolveu 157 pacientes com melanoma de alto risco. Após a retirada cirúrgica do local acometido pelo câncer, os pacientes foram divididos em dois grupos. Um deles foi submetido a imunoterapia com o mRNA-4157/V940 (9 doses a cada três semanas), e o outro ao tratamento com Keytruda (200 mg a cada três semanas), remédio padrão de tratamento para os pacientes oncológicos dessa categoria.
Fonte: g1
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