O surto de conjuntivite que São Manuel atravessa nos últimos meses vem se intensificando de forma alarmante no município. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, somente nos últimos quinze dias, dobrou o número de casos registrados da doença.
Entre os dias 16 de março e 07 de abril, 155 casos haviam sido registrados; e, entre os dias 07 e 21 de abril, mais 159 casos, totalizando 314 registros no último mês. As causas são diversas, como reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes.
Quando causada por vírus e bactérias, ela é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, contato com a secreção ou objetos contaminados. Devido a essa facilidade de contaminação, é comum as pessoas transmitirem conjuntivite umas às outras em um mesmo ambiente. São os chamados surtos da doença.
Veja as recomendações do Ministério da Saúde sobre como se prevenir:
– evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;
– lavar com freqüência o rosto e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos;
– não coçar os olhos;
– usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos ou lavar todos os dias as toalhas de tecido;
– trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto durar o surto;
– não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro utensílio de beleza;
– não se automedique.
Estou com algum dos sintomas, e agora?
– Procure a unidade de saúde do seu bairro;
– O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos;
– Já o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a medicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados por que podem provocar sérias complicações e agravar o quadro;
– Cuidados especiais com a higiene como descritos acima ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença;
– Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
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