A polêmica situação da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana, que tem sua matriz no Bairro da Lapa, em São Paulo e filial em Botucatu, continua gerando polêmica. Esta semana mais uma notícia saiu publicada no Jornal da Gente (WWW.jornaldagente.inf.br), do Bairro da Lapa, citando Botucatu. Se a matriz está com sérios problemas financeiros com uma dívida aproximada de R$ 300 milhões, o mesmo não acontece com a filial em Botucatu que é administrada por Maria José Maschetti e está com suas contas em dia, contando com apoio financeiro da Prefeitura Municipal.
No dia 20 de janeiro deste ano, esteve em Botucatu o superintendente da ABHS Carlos Amorim, que se reuniu com o prefeito João Cury Neto e outras personalidades como a diretora do Sorocabana de Botucatu Maria José Maschetti e imprensa local e chegou a sugerir ao prefeito que comprasse o Hospital de Botucatu.
Amorim, entre outras coisas, revelou os seus planos de gestão com o intuito de buscar uma solução para tirar a ABHS da situação em que se encontra. Chegou a sugerir ao prefeito que adquirisse o Hospital de Botucatu. Porém, nada ficou acertado e uma nova reunião ficou para ser agendada para dar continuidade ? s conversações. Dias depois Amorim retornou, de surpresa (sem agendar), a Botucatu e teve uma conversa reservada com a diretora do hospital de Botucatu.
O prefeito alega que a possibilidade de desapropriação é real. Compraríamos o prédio e a dívida ficaria para a ABHS resolver. Como a prefeitura não deverá administrar o hospital, teríamos que negociar a gestão com o Governo do Estado, frisa João Cury. Temos que discutir de forma, absolutamente, transparente com todos os envolvidos. A manutenção do hospital é muito importante. Pretendemos contemplar a todos com a decisão que tomaremos. Mas se não for possível, já decidi que o Sorocabana será salvo, garantiu.
Em uma recente reunião realizada na Câmara Municipal, o prefeito voltou a afirmar que fará o que estiver ao seu alcance para que o Hospital Sorocabana continue de portas abertas, atendendo a população. A grave crise financeira que atinge a ABHS ameaça a unidade que corre o risco de ser fechada.
Não deixarei acontecer aqui em Botucatu o mesmo que aconteceu com o Hospital da Lapa, em São Paulo, que hoje está fechado. O Sorocabana é o `xodó´ da cidade; foi construído com o suor e dias de trabalho dos ferroviários e é muito importante para o funcionamento do nosso sistema de saúde. Repito: esse hospital não vai fechar.
Em sua última edição o Jornal da Gente trouxe uma matéria assinada pelo jornalista responsável Eduardo Fiora, que entre outras coisas questiona quem é e o que faz Carlos Amorim na estrutura do Sorocabana. Conheça a íntegra dessa matéria:
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